Exército israelense dá mais uma prova de sua perseguição aos Tamimi
O irmão da ativista adolescente da Palestina Ahed Tamimi também foi preso por forças israelenses, demonstrando a perseguição com a família ativista.
Mais uma vez, as forças israelenses prendem um membro da família Tamimi. Dessa vez, levaram Waed Tamimi, o irmão de 21 anos da ativista palestina, que está cumprindo pena de 8 meses em presídio em Israel. A família vive na vila de Nabi Saleh, onde acontecem muitos protestos contra as ocupações ilegais de Israel, e a perseguição aos Tamimi está cada vez mais clara com mais essa prisão. Segundo porta voz da ocupação israelense, Waed foi detido por “suspeita em ataques terroristas”, incluindo “protestos violentos”. Bassem Tamimi, o pai de Ahed e Waed informa não saber o paradeiro de seu filho.
Bassem e dois de seus filhos, de 14 e 12 anos, são os únicos membros da família fora da prisão. Sua esposa também foi detida depois de Ahed, e a família é conhecida por sua militância contra o avanço da ocupação israelense em território palestino, e acredita-se que Israel está encarcerando todos seus membros como um aviso para Nabi Saleh, já que a vila é conhecida por seu forte ativismo na luta contra Israel e é um dos focos de resistência do povo palestino. Mohammed Tamimi, primo de Ahed e seu irmão, levou um tiro de bala de borracha na cabeça, e sobreviveu após diversas cirurgias. A garota, em choque com a violência, brigou com soldados israelenses, e as imagens se tornaram virais, e parece ter sido o motivo de sua prisão.
Mais de 6 mil palestinos estão presos, entre adultos e crianças, e o número só cresce. Com a multiplicação das redes sociais e do acesso a internet, diversos vídeos mostram as forças israelenses intimidando de forma violenta crianças que brincam, até mesmo pessoas em seus ambientes de trabalho, enquanto o mundo se cala para essas sérias violações aos direitos humanos. A família Tamimi e o povo da Palestina devem ter sua voz e direitos respeitados, e as organizações internacionais terem atitudes efetivas contra essas violências. #PalestinaLivre
Com informações de Telesur