Durante uma transmissão ao vivo,  Milton de Oliveira Júnior admitiu ter financiado os atos ocorridos em 8 de janeiro

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“Se eu tiver que ser preso por ter ajudado patriotas a irem a Brasília para protestar contra um governo ilegítimo, que assim seja. Não tenho problema algum em assumir os compromissos que fiz. Não tenho medo da Justiça. Contribuí, deputada, e se quiser, posso enviar os recibos de Pix com meu CPF para o seu WhatsApp”, disse Milton de Oliveira Júnior, proprietário de uma rádio em Itapetininga, que foi afiliada ao sistema Jovem Pan.

Nesta terça-feira (27), a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação de busca e apreensão em endereços do empresário bolsonarista

O objetivo da operação é identificar as transações que financiaram os atos ocorridos em 8 de janeiro, em Brasília, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos por bolsonaristas que promoveram violência e danos generalizados às instalações dessas instituições.

“Um mandado de busca e apreensão, expedido pelo Supremo Tribunal Federal, está sendo cumprido em Itapetininga”, conforme declarado pela PF.

Durante uma transmissão ao vivo, ele admitiu ter financiado os atos ocorridos em 8 de janeiro. Dias depois, a Jovem Pan anunciou que a rádio deixava de ser filial.

Nesta terça-feira, o STF aceitou a denúncia para tornar mais 45 pessoas réus na investigação que apura a escalada golpista.