A mpox, antes conhecida como “varíola dos macacos”, ressurgiu como uma preocupação global devido à nova variante Clade 1b. Embora a doença tenha sido controlada após o surto de 2022, essa nova cepa é mais contagiosa e até 10 vezes mais letal do que a variante anterior. Isso significa que, mesmo com as vacinas desenvolvidas contra a varíola, as estratégias de imunização precisam ser revisadas para lidar com a nova realidade.

Sintomas e perigos associados ao vírus Monkeypox

A doença, causada pelo vírus monkeypox, apresenta sintomas iniciais como febre, dor de cabeça, dores no corpo e inchaço dos linfonodos, seguidos por erupções cutâneas que podem evoluir para crostas. A Clade 1b, em particular, tem se mostrado mais agressiva, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a reclassificar a mpox como uma emergência internacional, especialmente devido ao aumento dos casos na África.

Possível transmissão sexual e novos desafios de prevenção

Além dos riscos de transmissão por contato próximo, estudos recentes indicam que a mpox pode estar se disseminando também por meio de transmissão sexual. Isso foi observado em regiões de mineração de ouro na África, onde uma parcela significativa dos casos foi registrada entre trabalhadores do sexo. Essa nova via de transmissão exige maior atenção e adaptações nas medidas de prevenção.

A urgência de novas estratégias de controle e conscientização

Diante desse cenário, é crucial que as autoridades de saúde pública, em conjunto com a comunidade internacional, atuem rapidamente para desenvolver novas estratégias de controle e imunização. A conscientização sobre os sintomas, modos de transmissão e importância da vacinação é fundamental para impedir que a mpox se torne novamente uma emergência global de grandes proporções.