Fotos e texto: Raoni Garcia

Mulheres jovens, trabalhadoras do campo e da cidade, mães, lésbicas, bis e héteras ocuparam as ruas de Viçosa neste #8m

O ato Unificado “8 de Março: Pela vida das Mulheres, Nenhum direito à menos” foi organizado por diversos movimentos feministas e de apoio às mulheres em vulnerabilidade social, e concentrou-se por volta das 16h de hoje na praça das Quatro Pilastras, onde foi ministrada uma aula campal do curso de Licenciatura em Educação do campo, da Universidade Federal de Viçosa, na qual as estudantes em roda se manifestaram contra o machismo cotidiano presente dentro e fora da universidade. Durante a concentração o grupo de maracatu feminista Filhas de Aganjú ofereceu uma oficina de instrumentos para as mulheres presentes, e em seguida a marcha saiu pelas ruas do centro de Viçosa.

A principal reivindicação da manifestação foi pelo não fechamento da Casa das Mulheres, único ponto de acolhimento de mulheres que sofrem agressões dentro de casa, e pelo fortalecimento do Conselho Municipal do Direito das Mulheres, mas também marchou contra o machismo, o assédio moral no trabalho, o abuso sexual e a desigualdade no acesso das mulheres, da cidade e do campo, no mercado de trabalho e aos serviços básicos de saúde.