Um policial militar de folga está sendo investigado após atirar contra duas mulheres em São Paulo, após uma delas se recusar a ficar com ele. O ataque ocorreu na madrugada de sábado (27) e gerou grande repercussão. De acordo com testemunhas e o boletim de ocorrência, a discussão começou quando a mulher rejeitou a abordagem do policial, que ficou visivelmente nervoso, resultando em disparos de arma de fogo.

As duas mulheres, que foram baleadas nas pernas, foram socorridas e já receberam alta. O policial, que estava fora de serviço no momento do ocorrido, alegou que agiu em legítima defesa. A defesa do policial afirmou que ele se sentiu ameaçado e não teve outra opção senão usar a arma para proteger sua segurança. No entanto, o incidente levantou preocupações sobre o uso excessivo da força por autoridades, mesmo fora de serviço.

A Polícia Militar afastou o policial de suas atividades operacionais enquanto investiga o caso. A Polícia Civil de São Paulo também iniciou uma investigação para esclarecer todos os detalhes do incidente, mantendo o caso em sigilo devido à sua natureza.

O uso de armas, especialmente por policiais, pode ter efeitos profundamente prejudiciais na sociedade. Em situações de alta tensão, como confrontos e confusões, a presença de armas aumenta o risco de violência descontrolada e de escalada do conflito.

Policiais, que deveriam agir como agentes de proteção e segurança, podem acabar exacerbando a violência, comprometendo a confiança da comunidade nas instituições de segurança. O uso excessivo ou inadequado de armas por parte das forças policiais pode levar a tragédias evitáveis, como ferimentos e mortes de inocentes, minando o princípio fundamental de proteção e justiça, aponta o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.