A partida pelo Campeonato Inglês entre Everton e Newcastle foi interrompida por conta de um protesto. O confronto decisivo na Premier League foi adiado por seis minutos, nesta quinta-feira (17), quando um manifestante se amarrou a uma das traves do gol.

O homem, que estava vestindo uma camiseta apoiando o grupo “Just Stop Oil”, entrou no campo do Goodison Park no início do segundo tempo e se prendeu a um poste enrolando algo no pescoço. Ele faz parte de um grupo ativista que defende o fim do uso de petróleo como fonte de energia, e protestou contra os novos investimentos do governo Inglês em combustíveis fósseis.

A partida teve que ser interrompida enquanto a segurança tentava removê-lo. O homem acabou sendo libertado usando um alicate e foi levado do chão, sob vaias da multidão.

Um torcedor se amarra à rede em protesto durante a partida da Premier League entre Everton e Newcastle United. (Getty Images)

A Just Stop Oil foi rápida em assumir a responsabilidade pela intervenção, emitindo uma declaração e suas redes em que dizia:

“É 2022 e é hora de olhar para cima, hora de intensificar e não ficar parado. É hora de agir como se fosse uma emergência”, postaram no Twitter . “Relatório após relatório nos dizem que nosso futuro será terrível, e o governo está dizendo para não se preocupar. Mas temos uma escolha. Podemos escolher destacar que nosso clima está desmoronando, podemos optar por resistir a esse governo que está nos traindo, podemos optar por intensificar e não ficar parados”.

Foto: Getty Images

A nota acrescenta ainda: “Nosso governo está nos traindo ao financiar novos campos de petróleo no Mar do Norte. Novo petróleo significa a destruição do futuro de nossas crianças. Significa guerra em pequenos estados insulares. E significa sofrimento agora para os mais pobres e marginalizados em todas as regiões”.

O incidente ocorre após uma aparente tentativa do mesmo grupo de atrapalhar o jogo de quarta-feira entre Arsenal e Liverpool, mas naquela ocasião um manifestante não chegou ao campo.

Com informações de The Independent e Mirror