Por Gabriel Mazim e Rachel Motta Cardoso

O segundo confronto do Grupo F envolve duas seleções em momentos bem diferentes. Após 36 anos fora de uma Copa do Mundo, a seleção canadense chega ao Catar como a melhor seleção nas eliminatórias pela Concacaf. Já a seleção belga segue no sonho de seu inédito título e dos resquícios da “famosa geração”.

Em seu primeiro jogo de Copa do Mundo desde 1986, a seleção canadense viu de perto o que significa a máxima “quem não faz, leva”.

Nos primeiros 45 minutos de jogo, o Canadá se impôs contra a defesa belga e tentou marcar 14 vezes (contra 4 da Bélgica). Mas poucos chutes representaram perigo real ao goleiro Courtois, que defendeu um pênalti cobrado por Alphonso Davies aos 11 minutos.

A defesa bem organizada dos canadenses quase não teve falhas na primeira etapa, mas em uma das poucas vezes que a Bélgica conseguiu furar esse bloqueio – em um belíssimo passe longo de Alderweireld –, o atacante Batshuayi só precisou de um toque na bola para abrir o placar aos 44 minutos.

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O segundo tempo não trouxe grandes surpresas. A Bélgica administrou a vantagem do primeiro tempo e De Bruyne fez excelentes jogadas pelo meio. Martínez ainda fez uma substituição no meio campo dos Diabos Vermelhos, causando uma inversão dos alas ao trazer Castagne para jogar pela esquerda, ao lado de De Bruyne, e posicionar Meunier pela direita.

Os Canucks mantiveram a disciplina tática, mas insistiram nas jogadas pelas laterais e com bolas altas na área belga. De Bruyne conseguiu apresentar um bom futebol, mas longe do que se espera dele, neste segundo tempo. A derrota para a seleção belga deve ser vista como um excelente resultado para os canadenses, que souberam administrar boa marcação sobre os experientes Diabos Vermelhos.

A Bélgica retorna no dia 27/11, às 10h contra o Marrocos e o Canadá terá sua próxima partida contra a Croácia de Modric, também no dia 27/11, mas às 13h.

Confira a cobertura completa no fio abaixo:

Texto produzido em cobertura colaborativa da NINJA Esporte Clube