Em Natal, Natália Bonavides quer plano emergencial para creches e combate à violência de gênero
Natália é a única mulher entre as seis candidaturas oficializadas
Por Luan Conceição, de Natal (RN), especial para NINJA
No Rio Grande do Norte, Natal é marcada por desafios estruturais e sociais. A presença feminina nas esferas de poder ainda é um tema de grande relevância. Em uma entrevista para NINJA, Natália Bonavides (PT) destacou a importância de sua candidatura e abordou questões cruciais que afetam a cidade e as mulheres em geral.
Como a única mulher entre os seis candidatos à Prefeitura de Natal, Natália Bonavides reflete sobre o cenário político de 2024. “Nosso Rio Grande do Norte é pioneiro em ter mulheres na política, e isso é inspirador,” afirma. Ela cita Celina Guimarães e Alzira Soriano como marcos históricos e a atual governadora Fátima Bezerra como um exemplo de liderança feminina.
Contudo, ela destaca que a violência de gênero ainda persiste, como demonstram os ataques que recebe. “Diariamente eu sofro esses ataques: já me mandaram ‘lavar as cuecas do meu marido’, um apresentador famoso já disse que eu ‘devia ser metralhada’,” revela. Bonavides enfatiza que tais agressões não a desanimam.
Direitos das mulheres e medidas necessárias
Como deputada federal, Bonavides focou em projetos voltados para as mulheres, incluindo combate à violência e promoção da igualdade salarial. No nível municipal, ela vê a falta de creches em Natal como um problema crítico. “Aqui mesmo, em Natal, não existem creches suficientes para nossas crianças. Existe um sorteio para saber quais crianças serão matriculadas,” critica. A candidata promete um plano emergencial para ampliar as vagas nas creches e programas de capacitação para promover a autonomia financeira das mulheres.
Desafios na zona Norte e mobilidade urbana
A Zona Norte de Natal, conhecida por um descaso histórico de gestões passadas, é uma das prioridades para Bonavides. “O descaso com a Zona Norte persiste gestão após gestão,” afirma. A candidata propõe um plano de governo coletivo que garantirá a cobertura de serviços e equipamentos públicos em todas as zonas da cidade, com ênfase na melhoria do transporte e infraestrutura, como as linhas de ônibus e os alagamentos crônicos.
Obras da engorda de Ponta Negra
A polêmica em torno da engorda de Ponta Negra é outro ponto de crítica. Bonavides critica a gestão atual por não ter cumprido a legislação ambiental e por tentar transferir responsabilidades. “Se a prefeitura tinha pressa, que fizesse um trabalho bem-feito na prestação das informações ao órgão que protege o meio-ambiente,” afirma. Ela destaca a necessidade de uma solução duradoura para a erosão costeira, que considere tanto os impactos ambientais quanto a adaptação às mudanças climáticas.
Privatização das praias e Complexo Turístico da Redinha
Sobre a proposta de privatização das praias e do Complexo Turístico da Redinha, Bonavides se posiciona contra. “O Projeto de Lei 465/2024 quer entregar o Complexo Turístico da Redinha à iniciativa privada por 25 anos,” critica. Ela argumenta que a privatização visa excluir a população local e ignora os trabalhadores da orla. Em contraste, Bonavides defende um desenvolvimento econômico que respeite e beneficie aqueles que construíram a cidade com seu trabalho.
Quanto aos movimentos e sindicatos, Bonavides destaca sua experiência como advogada do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Natal e promete um diálogo aberto e uma mesa de negociação permanente. Ela critica a gestão atual por sua política de arrocho salarial, que afeta negativamente a economia local e a qualidade dos serviços públicos.
Por fim, Bonavides condena a falta de preparo de Natal para enfrentar as mudanças climáticas. Ela aponta a inadequação da infraestrutura e a ausência de um plano de contingência para alagamentos. A candidata promete desenvolver um plano robusto para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e promover a transição energética, priorizando investimentos em transporte público sustentável.
Confira a entrevista na íntegra:
Você é a única mulher candidata à Prefeitura de Natal. Como é estar nessa posição em 2024? Ainda hoje, há muita violência de gênero na política?
Natália Bonavides: Nosso Rio Grande do Norte é pioneiro em ter mulheres na política, e isso é inspirador. Tivemos a primeira mulher a votar, Celina Guimarães, a primeira prefeita na América Latina, Alzira Soriano, temos a governadora Fátima Bezerra, única de origem popular a governar o estado. A nossa trajetória de luta e participação política é extensa, mas a verdade é que ainda tem pessoas que não aceitam quando uma mulher decide lutar por seus direitos e ocupar um espaço predominantemente apossado por homens. Esse pessoal que se beneficia com o estado de coisas atual utiliza a violência de gênero para tentar calar e intimidar as mulheres que lutam e para desencorajar novas mulheres a ousarem ocupar os espaços de poder, promovendo ataques diretos ao fato de sermos mulheres. Diariamente eu sofro esses ataques: já me mandaram “lavar as cuecas do meu marido”, um apresentador famoso já disse que eu “devia ser metralhada”. E minhas reações foram denunciar cada ato de violência de gênero que sofro e não me intimidar nem tampouco deixar de lutar pelas coisas mais belas. Essas violências não vão me fazer desistir de seguir trabalhando por um Brasil melhor e por uma cidade mais justa para o povo natalense.
Muitos dos seus projetos como deputada são voltados para as mulheres. Para você, o Brasil e Natal têm tomado ações e medidas o suficiente para proteger os direitos e a integridade das mulheres? O que pode ser feito de melhor para as mulheres brasileiras e natalenses?
Natália Bonavides: A nossa atuação na Câmara Federal sempre teve como um dos objetivos fortalecer a luta das mulheres. E, por isso, apresentamos projetos nesse intuito. Foram propostas para combater violência, garantir estudo, emprego e renda, cultura, esporte e mais qualidade de vida às mulheres. Com Lula presidente, nós temos uma ministra das Mulheres comprometida em fazer um Brasil mais igualitário e, por isso, tivemos a aprovação da lei que garante paridade de salários entre homens e mulheres, tivemos o Programa Mulher Viver sem violência, Programa de Promoção à saúde menstrual e outras ações que não tínhamos no governo anterior, porque o ex-presidente achava que ter filha mulher era uma fraquejada. Mas sabemos que ainda há muito a ser feito para que a violência contra a mulher e que o machismo sejam definitivamente extintos de nossa sociedade e para ampliar o acesso a direitos. Aqui mesmo, em Natal, não existem creches suficientes para nossas crianças.
Existe um sorteio para saber quais crianças serão matriculadas. Ou seja, o direito à creche das crianças e, consequentemente, o direito ao trabalho e a renda das mães dessas crianças viraram um prêmio em um jogo de azar; este ano mais de 1.200 ficaram de fora, e a gente sabe quem mais sofre com esse problema são as mulheres que na maioria das vezes deixam de trabalhar, estudar, para ficar em casa cuidando dos filhos. Isso é inconcebível. Nós vamos mudar essa realidade. E faremos isso com um plano emergencial para ampliação das vagas das creches no primeiro dia de governo. Entre outras coisas, também montaremos programa específico de capacitação de mulheres para que as mulheres ocupem vagas de trabalho com maior remuneração, promovendo autonomia financeira. Nós nos juntaremos ao esforço do Governo Federal para construir uma Natal mais justa para nós mulheres.
Muitas mães brasileiras lidam com a dupla jornada de trabalho. As creches têm um papel importante em ajudar essas mães, porém, em Natal, muitas crianças acabam não conseguindo vagas, já que são insuficientes. Como você vê essa situação e que medidas precisam ser tomadas?
Natália Bonavides: Como destaquei na resposta anterior, a falta de creches tem sido um grande problema enfrentado pelas famílias natalenses. Nas nossas visitas aos diversos bairros da cidade, diagnosticamos que é um dos problemas centrais da mulher trabalhadora de Natal. Existem obras de creches paradas há mais de 10 anos. Eu visitei uma dessas obras no bairro Nossa Senhora da Apresentação, na Zona Norte, e pude perceber como a estrutura da obra, que sequer acabou, está deteriorada. É lamentável o descaso com o qual as gestões anteriores tratam o direito das crianças de acessarem a uma creche.
O direito à educação infantil deve ser assegurado para as crianças e suas famílias. E esse descaso, além de afetar o desenvolvimento das crianças, também tem um impacto brutal na vida das mulheres. Afinal, são as mulheres que são colocadas na situação desesperadora de correr o risco de perder seu emprego por não ter com quem deixar seus filhos. Ou seja, é de um sadismo tremendo das gestões que persistem com essa prática de transformar direito em prêmio de jogo de azar. Esse sorteio de crianças começou com o ex-prefeito Carlos Eduardo e teve sua continuidade na gestão do atual prefeito Álvaro Dias. Perpetuar essa violência é inadmissível. Como única candidata mulher, sei da importância de uma creche na vida das crianças e das mulheres. E, por isso, farei diferente. Meu compromisso é zerar a fila de creches em nossa cidade.
É de saber popular que a Zona Norte é a mais desvalorizada de Natal. O que falta para a Zona Norte e como você pretende atuar nessa região?
Natália Bonavides: O descaso com a Zona Norte persiste gestão após gestão, temos escutado que “é como se a Zona Norte nem fizesse parte de Natal”. Isso é absurdo, pra gente isso é uma questão central. É tanto que o nosso candidato a vice-prefeito é o vereador Milklei Leite, morador da Zona Norte, trabalhador, que conhece bem o abandono e o preconceito com a sua região. Uma coisa que nós podemos garantir é que a Zona Norte é uma prioridade, pois é inadmissível essa política das prefeituras anteriores que condicionam o acesso a direitos e a serviços ao CEP da pessoa. É muito claro que as prefeituras anteriores tinham CEPs preferidos.
A diferença de disponibilização de serviços e equipamentos para a Zona Norte e para a Zona Oeste quando comparadas às demais regiões da cidade é muito evidente. As prefeituras anteriores tratam essas regiões como se fossem locais para servir as outras zonas da cidade. Tem bairro da Zona Norte, por exemplo, tão mal coberto por linhas de ônibus que chegar no bairro vizinho é uma dificuldade. Além disso, os constantes alagamentos, em pontos que todo ano todo mundo sabe que vai alagar, é outro problema que precisa ser enfrentado por uma gestão comprometida em resolvê-lo. Eu visitei famílias no loteamento José Sarney que sempre sofrem com suas casas alagadas. Tem gente que já precisou até construir um batente para subir seus móveis porque sabe que, a cada período de chuva, o alagamento é certo. Ignorar esse tipo de realidade, como fizeram as gestões anteriores, é de um descaso repugnante.
É de comum conhecimento que a Zona Norte também passa por dificuldades quando o assunto é mobilidade e transporte. Na nossa cidade existe uma rede de transporte que não atende às reais necessidades da população em suas rotinas básicas de trabalho, estudo e lazer. Temos acompanhado essa grave situação dos transportes públicos de Natal, inclusive com ação na justiça que exige o retorno imediato das linhas retiradas ainda durante a pandemia e que atingem vários bairros da cidade.
Junto com o nosso candidato a vice-prefeito, temos dialogado bastante com a Zona Norte e temos construído um plano de governo coletivo e popular que atenda a essa população. Meu compromisso é que nós vamos resolver esses problemas, e vamos garantir que todas as zonas da cidade sejam cobertas por serviços e por equipamentos públicos. E isso será feito com o protagonismo dos moradores de cada zona da cidade.
As obras da engorda de Ponta Negra foram um dos principais assuntos para Natal em 2024. A engorda também causa grande preocupação em ambientalistas e comunidades locais. Qual o seu posicionamento sobre a obra e, caso você seja eleita, como dará continuidade?
Natália Bonavides: A engorda não tem como sair no grito e sem diálogo com o povo. Se há urgência na obra, a prefeitura tem que fazer um esforço para cumprir a legislação ambiental e minimizar os impactos aos trabalhadores. O prefeito quis esconder a sua própria incompetência ao tentar atribuir ao Governo do Estado a responsabilidade pela não realização da obra e fez isso com depredação do patrimônio público e agressão aos bolsistas do IDEMA. A prefeitura deixou de fazer o básico. Ora, em uma obra como essa, não seria óbvio esperar que a prefeitura tivesse mapeado os corais da região? Não seria esperado que a prefeitura tivesse montado um plano para indenizar quem tira seu sustento da praia e do mar pelo tempo que precisarão ficar parados por conta da obra? Pois é. Sequer isso foi feito.
Não se analisa o impacto ambiental de uma obra dessa magnitude a toque de caixa. Se a prefeitura tinha pressa, que fizesse um trabalho bem-feito na prestação das informações ao órgão que protege o meio-ambiente. E a prefeitura passou alguns anos de braços cruzados diante da degradação.
A intervenção na praia é necessária. Ninguém tem dúvida disso. Mas para que ela seja executada, a prefeitura precisava fazer o seu dever de casa, realizar os estudos necessários para comprovar que a engorda seria segura para quem mora na praia, tira seu pão de cada dia de lá e para quem vem visitá-la.
Justamente para a gente ter segurança da obra, é preciso cumprir a legislação ambiental. A prova de que a prefeitura não fez o que deveria é que ela precisou fazer o acordo na Justiça Federal. A prefeitura queria fazer essa obra, com essa pressa toda, sem sequer se preocupar com o que aconteceria com os pescadores da região durante sua duração. Agora, apesar de a obra ser importante, a gente também precisa saber que essa intervenção não vai resolver nossos problemas de forma definitiva. Estima-se que em pouquíssimos anos o mar já tenha avançado mais uma vez. Precisamos pensar numa solução mais duradoura, que enfrente verdadeiramente as mudanças climáticas. E isso não vai acontecer com uma prefeitura que dá piti para não cumprir a legislação ambiental., tampouco com uma gestão que não tem a menor preocupação em montar um plano para mitigar as mudanças climáticas e para adaptar nossa cidade aos seus efeitos.
Esse ano, um projeto de privatização das praias chegou a ser discutido no legislativo. Como você se posiciona sobre isso e o processo de privatização do Complexo Turístico da Redinha?
Natália Bonavides: O que vem acontecendo na Redinha é a marca da Gestão Álvaro Dias. Uma gestão que vem escanteando a população trabalhadora em detrimento dos mais ricos. O Projeto de Lei 465/2024 quer entregar o Complexo Turístico da Redinha à iniciativa privada por 25 anos. O que Álvaro quer é expulsar o povo das nossas praias. E esse objetivo foi explicitado pelo prefeito ao dizer que esses projetos da prefeitura iriam permitir que as pessoas morassem na praia. O que o prefeito ignora é que já tem gente morando na praia. Um dos diferenciais de nossa cidade é justamente esse: o povo da nossa cidade mora na praia e o prefeito quer expulsar essas pessoas que vivem e trabalham na praia. Há anos a Prefeitura vem atuando para impedir que o povo trabalhe na orla.
E esse projeto de entregar o controle até mesmo do acesso à orla a uma empresa é mais um capítulo dessa história de uma prefeitura que é anti-povo. Nós somos contra esse tipo de projeto. Nosso mandato de deputada federal já chegou a destinar recursos para a construção de quiosques para esses trabalhadores que estão sendo expulsos da orla pela prefeitura. Redinha é a praia mais popular de Natal. O povo da Redinha sempre pediu melhorias para lá. Quando o investimento veio, para refazer o mercado, não foi para o povo da Redinha. Quem sempre trabalhou lá ficou proibido de trabalhar. Isso é inadmissível. Nós não vamos permitir esse desrespeito com o povo. Na nossa gestão, desenvolvimento econômico e modernização vai sempre vir com respeito a quem constrói nossa cidade com seu trabalho.
Uma das marcas negativas da gestão de Álvaro Dias foram as várias greves causadas pelo descontentamento de profissionais com os seus pagamentos. As categorias também se diziam ignoradas pela Prefeitura. Como você pretende lidar com os movimentos e sindicatos nestes momentos de negociação e discussão?
Natália Bonavides: Uma gestão pública para ser boa precisa pensar em quem faz os serviços públicos acontecerem e na população que utiliza esses serviços. Em diálogo com servidores da prefeitura nós ouvimos relatos de categorias que têm sido massacradas pela Prefeitura de Natal. E eu sei bem o que os servidores de nosso município passam. Eu fui advogada do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Natal e conheço de perto a realidade desses trabalhadores. Sei que para conseguirem os direitos funcionais básicos, como o da progressão, eles precisam buscar o judiciário porque a prefeitura sequer cumpre a lei. Também sei que esses trabalhadores passaram por uma política de arrocho salarial. E esse tipo de política é irracional, não só porque piora a prestação de serviços públicos, mas também porque piora a nossa economia. Olha, o setor que mais emprega em nossa cidade é o serviço público. E o segundo setor que mais emprega, que é o que mais contribui para a arrecadação da cidade, é o de comércio e serviços.
Quando a prefeitura atua para diminuir o poder de compra dos servidores, gera uma crise justamente nos dois setores que mais empregam em Natal. Essa política gera um ciclo vicioso que só atrasa a nossa cidade. Meu compromisso com os servidores será o de garantir esses direitos. E, para isso, contaremos com uma mesa de negociação permanente com a categoria. Quanto as greves e os movimentos sociais, eu sei que a luta é a forma que nosso povo conquista direitos. Por isso, nossa gestão será com muito diálogo com quem faz luta em nossa cidade.
Todos os anos Natal sofre com alagamentos e está incluída na lista Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas como uma cidade com riscos de desastres ambientais. Neste ano, após alagamentos severos, o secretário de Infraestrutura Carlson Gomes afirmou ao portal O Poti que não há uma parte do orçamento da pasta voltada exclusivamente para alagamentos. Como se posiciona em relação às mudanças climáticas e os seus riscos para Natal?
Natália Bonavides: A falta de limpeza nas lagoas de captação e até mesmo a infraestrutura inadequada fazem as comunidades que vivem no entorno desses reservatórios sofrem, isso é um problema crônico decorrente do descaso das gestões anteriores. Natal não está preparada para as mudanças climáticas, e nem mesmo tem plano de adaptação. Ter estratégias que auxiliem a população em casos de catástrofes ambientais é fundamental. A nossa cidade é linda, mas vem sofrendo com a falta de políticas públicas que ofereçam o mínimo de dignidade ao povo. Quando chove, a cidade alaga, as lagoas de captação transbordam, a água entra na casa das pessoas, as vias ficam intransitáveis e as pessoas ficam desabrigadas. É fundamental que a prefeitura tenha um plano de contingência que atenda a população.
E nossa gestão fará esse plano. Também não pouparemos esforços para mitigar as mudanças climáticas, com medidas para promover a transição energética em nosso município. Para isso, é fundamental o investimento em transporte público e modalidades de transporte de menor emissão de carbono. Na nossa gestão, tornar nossa cidade um exemplo de enfrentamento às mudanças climáticas será uma de nossas prioridades.