Uma escola administrada pela ONU na Faixa de Gaza foi atingida por um bombardeio israelense nesta quinta-feira (6), resultando em dezenas de mortos, incluindo crianças. As agências de ajuda humanitária que atuam na região relatam mais de 40 mortes. Israel afirmou que o alvo eram terroristas, mas a ONU negou essa alegação, afirmando que a escola abrigava civis deslocados pelo massacre provocado por Israel.

A comunidade internacional expressou grave preocupação com o ataque. O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou o bombardeio e exigiu uma investigação imediata, afirmando que “ataques a civis e infraestruturas civis são inaceitáveis e devem ser interrompidos”. A União Europeia também criticou a ação militar, pedindo a Israel para “exercer máxima moderação” e proteger civis em todas as circunstâncias.

Os Estados Unidos, um aliado tradicional de Israel, adotaram um tom mais cauteloso, pedindo calma e destacando a necessidade de uma solução diplomática. “Estamos profundamente preocupados com a escalada de violência e a perda de vidas civis. Reiteramos nosso apelo por um cessar-fogo imediato e retorno às negociações de paz”, declarou o Departamento de Estado dos EUA.

Enquanto isso, vários países árabes condenaram fortemente o ataque. A Arábia Saudita e o Egito classificaram o bombardeio como um “crime de guerra” e pediram ao Conselho de Segurança da ONU que tomasse medidas imediatas para proteger os civis palestinos. A Liga Árabe também convocou uma reunião de emergência para discutir a situação e coordenar uma resposta conjunta.