Dez filmes que representam o Cinema Queer Brasileiro
Seleção encerra o Cine Indica especial do Mês do Orgulho em parceria com o Planeta FOdA
Sextou com a terceira (e última) edição do Cine Indica: Mês do Orgulho LGBTQIAPN+ 2023. Nesta semana de comemorações do Dia do Cinema Brasileiro, a lista de recomendações celebra a nossa sétima arte, com produções de temática queer que você precisa conhecer!
Algumas já são bastante conhecidas do grande público, mas nada melhor que rever aquele filme inesquecível e de excelente qualidade, que nos faz ter bastante orgulho do nosso Cinema Queer.
“Bixa Travesty” (2018)
Longa/documentário
Direção: Claudia Priscilla, Kiko Goiffman, Kiko Goifman
Disponível no Globoplay + canais ao vivo
O corpo político de Linn da Quebrada, cantora transexual negra, é a força motriz do documentário que captura a sua esfera pública e privada, ambas marcadas pela luta pela desconstrução de estereótipos.
“Vento Seco” (2020)
Longa/ficção
Diretor: Daniel Nolasco
Disponível no Telecine
Entre trabalho, natação e sexo anônimo, Sandro vive uma vida bastante monótona na extensão quente e árida de Goiás no Brasil. Quando Maicon, um desenhista de quadrinhos de Tom of Finland, aparece em sua pequena cidade, sua vida muda para sempre.
“Tatuagem” (2013)
Longa/ficção
Diretor: Hilton Lacerda
Disponível na Netflix
Clécio Wanderley é o líder da trupe teatral Chão de Estrelas. Paulete é a principal estrela da equipe. Um dia, Paulette recebe a visita de seu cunhado, o jovem Fininha, que é militar. Encantado com o universo criado pela companhia, ele logo é seduzido por Clécio. Os dois engatam um tórrido relacionamento, que coloca Fininha em situação complicada: ele precisa lidar com a repressão existente no meio militar em plena ditadura.
“Quem tem medo?” (2022)
Longa/documentário
Direção: Dellani Lima, Henrique Zanoni, Ricardo Alves Jr.
Disponível na Embaúba Play
A ascensão da extrema direita no Brasil a partir da perspectiva de artistas e suas obras censuradas. A partir de suas vozes, é composto um mosaico das consequências nefastas da ascensão do fascismo em nosso país.
“De Repente Drag” (2022)
Longa/ficção
Direção: Rafaela Gonçalves
Disponível no Telecine
Após ser humilhado no trabalho, Julião encontra no caso de Lohanny a chance para uma grande matéria. Para a reportagem, ele precisa mergulhar no mundo das drag queens.
“Corpolítica” (2023)
Longa/documentário
Direção: Pedro Henrique França
Disponível nos cinemas (consulte a programação)
O documentário investiga o vazio de representatividade LGBTQIAPN+ no cenário político do Brasil, país que mais mata pessoas queer no mundo. Diante de um recorde de candidaturas de membros da comunidade LGBTQIAPN+ nas eleições brasileiras de 2020, em um momento histórico no país e no mundo, candidatos e políticos relatam suas experiências e as violências vividas dentro de seus processos de afirmação e na luta por direitos.
“Dzi Croquettes” (2009)
Longa/documentário
Direção: Tatiana Issa, Raphael Alvarez
Disponível no YouTube
Em 1972, estreava o primeiro show dos Dzi Croquettes. Com homens usando roupas irreverentes, flertando com androginia, explorando as barreiras do gênero masculino/feminino, ele logo foi um sucesso. Apesar disso, foi também banido pelo Serviço Nacional de Teatro. Incorporando o espírito da contracultura reinante na época, os Dzi Croquettes usavam sua arte exuberante para criticar a ditadura militar brasileira.
https://www.youtube.com/watch?v=OGrIMj-4UWc&pp=ygUOZHppIGNyb3F1ZXR0ZXM%3D
“Corpo Elétrico” (2017)
Longa/ficção
Direção: Marcelo Caetano
Disponível para alugar no YouTube; Google Play Filmes; Apple TV
O verão está chegando e Elias tem sonhado muito com o mar. Na fábrica em que trabalha, as responsabilidades aumentam à medida que o fim de ano se aproxima. Depois de uma noite fazendo hora extra, Elias e os operários decidem sair e tomar uma cerveja. É quando novas possibilidades de encontros surgem no horizonte de Elias.
“Madame Satã” (2001)
Longa/biografia
Direção: Karim Aïnouz
Disponível no Globoplay
Clássica cinebiografia nacional que retrata a vida da travesti carioca Madame Satã, vivida aqui, por Lázaro Ramos.
Bônus: “A Rainha Diaba” (1974)
Longa/ficção
Direção: Antônio Carlos Fontoura
Indisponível no streaming
Do quarto dos fundos de um antro de prostituição, a marginal Rainha Diaba controla com mão de ferro o crime organizado da cidade. Para evitar que um de seus homens de frente caia nas mãos da polícia, Rainha Diaba encarrega Catitu de inventar um bandido perigoso e entregá-lo à polícia no lugar do homem procurado. Catitu sai pelas ruas e encontra Bereco, um jovem sustentado pela cantora de cabaré Isa. Ele atrai Bereco para uma série de crimes, projetando-o como um perigoso bandido.
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