No segundo trimestre de 2024, a taxa de desemprego no Brasil caiu significativamente, conforme dados divulgados pelo IBGE. O índice nacional de desocupação recuou para 6,9%, retornando ao menor patamar registrado para o período de abril a junho, igualando o nível de 2014. Reduções estatisticamente significativas foram observadas em 15 estados, com destaque para Santa Catarina (3,2%), Rio de Janeiro (9,6%) e Goiás (5,2%). Esses dados fazem parte da Pnad Contínua, uma pesquisa iniciada em 2012.

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O IBGE apontou que, nas demais 12 unidades da Federação, a variação na taxa de desemprego foi considerada dentro da margem de erro, sem mudanças relevantes. O desemprego no Brasil, tradicionalmente, tende a cair no segundo trimestre, e em 2024, essa redução foi impulsionada pelo desempenho positivo de outros indicadores macroeconômicos e pela retomada das atividades presenciais após a pandemia.

No entanto, o Rio Grande do Sul, apesar de enfrentar enchentes históricas que impactaram severamente a economia local, manteve a taxa de desemprego praticamente estável, passando de 5,8% no primeiro trimestre para 5,9% no segundo. A coordenadora de pesquisas do IBGE, Adriana Beringuy, atribuiu essa estabilidade ao comportamento da população ocupada e ao aumento na população fora da força de trabalho no estado.