Crescimento na ocupação foi influenciado por setores como administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

No trimestre encerrado em julho de 2023, o desemprego no país apresentou uma leve queda, marcando uma taxa de 7,9%, em comparação com os 8,5% registrados no trimestre anterior (fevereiro a abril de 2023). Esta é a menor taxa de desemprego para um trimestre encerrado em julho desde 2014, quando ficou em 7%. Os dados provêm da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No mesmo período de 2022, a taxa de desocupação foi de 9,1%, mostrando uma tendência positiva.

De acordo com a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, em entrevista à Agência Brasil, essa queda no desemprego no trimestre até julho se deve, principalmente, ao aumento do número de pessoas empregadas. A população desocupada totalizou 8,5 milhões de indivíduos, representando um declínio de 6,3% em relação ao trimestre anterior e uma redução de 3,8% comparado ao mesmo período de 2022. No cenário trimestral, o contingente de pessoas ocupadas retomou o crescimento após dois trimestres de queda, alcançando 99,3 milhões – um aumento de 1,3% em relação ao período entre fevereiro e abril, equivalendo a um acréscimo de 1,3 milhão de pessoas.

Esse crescimento na ocupação foi influenciado por setores como administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, além de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. Adriana Beringuy também ressalta o aumento significativo de 3,1% nos serviços domésticos, indicando um acréscimo de 178 mil pessoas nesse setor durante o trimestre analisado.