Chamado pela Frente Brasil Popular, o ato contou com a presença representações sindicais, petroleiros, movimentos de juventude e de mulheres e autônomos. Falas ocuparam a primeira parte do ato com posicionamentos contra as altas consecutivas de preços do diesel, da gasolina, do etanol e do gás; responsabilizando Pedro Parente e Michel Temer pela política de preços flutuante atreladas aos preços internacionais. Reiteravam ainda posição contrária à privatização da Petrobras e à intervenção militar, bem como o apoio aos petroleiros, que anunciaram greve a partir de quarta-feira. Muitos também reforçaram o “Lula livre”, apresentando eleições diretas com garantia da candidatura de Lula como única saída democrática viável.

Foto: Mídia NINJA

O ato foi uma importante expressão simbólica de resistência frente a mobilização de direita pró intervenção militar que ocorria no mesmo horário no MASP. O caminhão de som dos manifestantes de direita, com escritos de “Patriotas em ação para a intervenção, avante” e “Ladrões fora do poder”, parou de forma provocativa em frente ao ato da Frente Brasil Popular. A resposta se deu com gritos uníssonos de “Não à intervenção”.

Os manifestantes caminharam da sede da Petrobras ao escritório da empresa, localizado também na Paulista. Membros da FUP (Federação Única dos Petroleiros) encerraram o ato com um jogral “em defesa da Petrobras, em defesa da soberania e em defesa do povo brasileiro.”. Apontaram ainda a importância da mobilização chamada pela Frente Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular para essa quarta-feira (30) em apoio aos petroleiros: “Quarta-feira vai ser maior!”.

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