Da Zona Oeste do Rio para os palcos do Brasil
Com um figurino fazendo jus às cores do arco-íris, o coletivo Queer Prise estreou na noite da última sexta-feira (12), no estádio Nilson Nelson, em Brasília. O grupo foi criado no Rio de Janeiro, além das perspectivas profissionais os jovens também tem o intuito de levar através da arte uma mensagem artística e política com pautas lgbts, representatividade periférica negra e protagonismo juvenil.
Por Scila Brito e Ana Cris / Estudantes Ninja
Com um figurino fazendo jus às cores do arco-íris, o grupo Queer Prise estreou na noite da última sexta-feira (12), no estádio Nilson Nelson, em Brasília. O grupo foi criado no Rio de Janeiro, além das perspectivas profissionais os jovens também tem o intuito de levar através da arte uma mensagem artística e política com pautas lgbts, representatividade periférica negra e protagonismo juvenil.
Kadu Pasqueen, Stéfany Pontes, Vitória Bandeira, Matheus Santos, Matheus Vieira, Snuck, André Silva, Shaweny são os integrantes da equipe idealizada por Kadu. A diversidade do grupo é perceptível e ao longo de seus percursos, o grupo foi construído com componentes de diferentes características.
Segundo o Kadu, “cada pessoa pode ser queer, ter protagonismo e ser valorizado no âmbito artístico”, e reforça a importância do gruop pois, “usar esse espaço de fala no palco para capacitar outros jovens que se espelham na gente para que possam se empoderar e combater o fascismo, LGBTfobia, racismo e para transmitir a mensagem de resistência em nossos corpos, em nossa cor, nossa identidade sexual”, completa.
Sobre os planos para o futuro, os integrantes almejam alcançar todas as regiões do Brasil, destacando o nordeste pois é uma região que ainda resiste à cultura LGBT. Queer Prise ainda se apresenta na Parada LGBT que acontecerá neste domingo, às 15h, em Brasília.