Crixás, município da região oeste de Goiás, enfrenta uma crise de abastecimento de água, agravada pela seca que já dura quase cinco meses. Sem chuvas nesse período, o córrego Forquilha, principal fonte de captação de água da cidade, secou, afetando a vazão dos poços. Para lidar com a escassez, a companhia de abastecimento local implementou um sistema de rodízio no abastecimento, que deve seguir até o fim de setembro.

A divisão da cidade em quatro grupos para o rodízio busca equilibrar o fornecimento de água entre as diferentes regiões. Enquanto alguns grupos têm acesso ao abastecimento em determinados dias, outros ficam sem água nas torneiras. A Saneago, companhia de abastecimento, reconhece que a situação é crítica, mas ressalta que a medida é temporária, esperando uma melhora nas condições climáticas para restabelecer o serviço.

Apesar das justificativas da companhia, os moradores se queixam da falta de planejamento e de soluções mais imediatas para a crise. Com a rotina impactada, eles precisam adaptar-se à falta de água, o que afeta desde as atividades domésticas até a higiene pessoal. A situação tem gerado angústia e frustração, especialmente diante da incerteza sobre a duração do problema.