Por Diego Laguna

Único penta é o Brasilzão! Em jogo com primeiro trio de arbitragem feminina na história dos mundiais masculinos, Alemanha vence Costa Rica por 4 x 2. Esse resultado, graças ao placar da partida entre Espanha e Japão, elimina a seleção alemã da Copa do Mundo e garante o Brasil como o maior vencedor de copas por mais 4 anos. É a segunda eliminação seguida em primeira fase dos europeus. A Costa Rica também fica pelo caminho, terminando com uma vitória e duas derrotas.

O jogo em si não foi muito diferente do que se esperava. Apesar de alguns sustos ao longo do primeiro tempo, por desatenção com algumas descidas em contra-ataque, a Alemanha controlou as ações desde o início. Logo aos 10 minutos, Serge Gnabry inaugurou o marcador com um gol de cabeça. A partir daí, controle a partir da posse de bola. Os centro-americanos tocaram pouco na bola e viram a possibilidade de classificação cada vez mais distante.

Os 45 minutos seguintes foram históricos. Um valente Japão conseguiu uma virada em no outro jogo do grupo, e os classificados para as oitavas de final passaram a se alternar à medida que os gols foram acontecendo. O volante Tejeda e o zagueiro Vargas, respectivamente, viraram o jogo para os costarriquenhos, de forma heroica. Naquele momento, as duas gigantes do grupo iam se despedindo do torneio de forma precoce. Porém, ao sacar Kai Havertz do banco, o técnico alemão Hansi Flick murchou a reação da Costa Rica; o atacante entrou e virou o jogo com dois gols de puro oportunismo. Fulkrug ainda aumentou, deixando 4 x 2 para os europeus, mas de nada adiantou. As duas seleções lutaram, mas morreram abraçadas.

Dessa forma, as classificadas do grupo foram as que entraram em campo na outra partida do grupo: Espanha e Japão, sendo a última líder do grupo. No final das contas, quem saiu feliz do estádio Al Bayt foi Neuza Inês Back, brasileira que fez parte de um momento histórico para a arbitragem feminina. Uma noite pra eternidade no Catar.

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Texto produzido em cobertura colaborativa da NINJA Esporte Clube