Por Valéria Oliveira

A ginástica de trampolim é uma das modalidades da ginástica, porém, ainda tímida quando comparada com as modalidades artística e a rítmica, por exemplo. Com raízes nos espetáculos circenses, é uma disciplina que integra técnica, equilíbrio e acrobacias.

A modalidade é disputada por homens e mulheres, e é composta por quatro provas disputadas em torneios mundiais de ginástica, sendo elas: individual, sincronizado, duplo mini-trampolim e tumbling. Os competidores realizam uma série com dez elementos, com saltos simples, duplos e triplos, com e sem piruetas, em um trampolim que possui 5,05 metros de comprimento por 2,91 de largura.

Entretanto, nos Jogos Olímpicos, a ginástica de trampolim participa apenas na competição de trampolim individual. Nesse formato o ginasta salta sobre o trampolim, executando as técnicas exigidas na modalidade.

Os saltos da ginástica de trampolim recebem os seguintes nomes:

  • Adolph: salto mortal para frente seguido de três piruetas e meia.
  • Barani: salto mortal para frente seguido de meia pirueta.
  • Double full twist: salto mortal seguido de duas piruetas.

As provas são avaliadas por oito juízes: um juiz central, dois juízes avaliam o grau de dificuldade e outros cinco avaliam o nível da execução. É atribuída uma nota máxima para cada acrobacia, havendo perda de pontos por falhas na execução dos movimentos.

EQUIPE BRASILEIRA

Em Paris 2024, o Time Brasil será muito bem representado. 

No feminino,  Camilla Lopes, foi a primeira brasileira a ganhar uma etapa de Copa do mundo de ginástica trampolim, em 2023. A carioca, desembarcou na França para fazer sua estreia em Olimpíadas. 

Já no masculino, Rayan Dutra, será o representante brasileiro. O mineiro, de 22 anos, é atleta do Minas Tênis Clube e foi Prata nos Jogos Pré-Olímpicos de Santiago, no Chile, em 2023 e também fará sua estreia em Olimpíadas.

Rayan e Camilla no treino de pódio. Imagem: Ricardo Bufolin

A equipe brasileira também conta dois representantes reservas, sendo eles Alice Gomes, sexta colocada no mundial, e responsável pela classificação Olímpica na modalidade feminina. Gabriel Sousa, que obteve resultados significativos no ano de 2023, é o outro representante reserva do Time Brasil.