Comunidade da UFRGS: “É nosso dever defender a educação pública e a democracia”
Técnicos, professores e estudantes de graduação, mestrado e doutorado da UFRGS se reuniram nesta quinta-feira (18/10) para criar unidade contra a candidatura de Jair Bolsonaro à presidência da república e expressar seu apoio a Haddad e Manuela D’Ávila.
Técnicos, professores e estudantes de graduação, mestrado e doutorado da UFRGS se reuniram nesta quinta-feira (18/10) para criar unidade contra a candidatura de Jair Bolsonaro à presidência da república e expressar seu apoio a Haddad e Manuela D’Ávila. A Plenária da Comunidade da UFRGS, realizada na sede da Assufrgs, sindicato representante dos técnicos administrativos em educação da Universidade, contou com a presença de aproximadamente 100 pessoas.
Articulados, a Seção Sindical do ANDES-SN e o Coletivo Professores pela Democracia, ambos representando os docentes, as agremiações estudantis de graduação (DCE) e pós-graduação (APG) e o sindicato dos técnicos (Assufrgs) lançaram o Comitê da UFRGS Haddad 13 pela Democracia. O Comitê unificará as agendas de mobilização das entidades, proporá materiais e acolherá denúncias de ameaças sofridas por membros da Comunidade da UFRGS em decorrência do avanço do fascismo – realidade já enfrentada por professores de outras universidades brasileiras, inclusive gaúchas.
Veja abaixo a nota de Lançamento do Comitê UFRGS Haddad 13 pela Democracia:
Porto Alegre, 18 de outubro de 2018
Reunidos nesta data, estudantes, técnicos administrativos em educação e professores, representados por suas entidades DCE, APG, Assufrgs e Seção Sindical do ANDES-SN na UFRGS e pelo coletivo Professores pela Democracia criaram o Comitê da UFRGS Haddad 13 pela Democracia contra o avanço do fascismo, em defesa da Universidade pública, gratuita, de qualidade e inclusiva. Defendemos a soberania nacional, os direitos sociais e as liberdades individuais.
A Universidade precisa ser palco de resistência ao projeto antinacionalista, antidesenvolvimentista e antipovo representado na candidatura de Bolsonaro. Seu projeto fomenta o ódio e o avanço do fascismo no Brasil. É dever de nossas instituições defender a educação pública e sobretudo a democracia.
Portanto, não existe opção àqueles e àquelas que defendem a Universidade pública, a democracia e os direitos humanos senão lutar contra a eleição de Bolsonaro. A única forma de garantir isso é elegendo Fernando Haddad e Manuela D’Ávila. Dia 28 de outubro, vote 13!