O Instituto Commbne, em parceria com a Mídia NINJA, lança a pesquisa “Eleições, Comunicação e Democracia na América Latina”, lançam oficialmente nesta segunda-feira (15), Dia Internacional da Democracia, consulta à comunicadores da América Latina para participação na pesquisa Eleições, Comunicação e Democracia na América Latina, que tem como objetivo mapear a atual compreensão do papel da mídia na defesa da democracia e promoção de processos eleitorais justos considerando os diversos cenários políticos da região.

O levantamento estará disponível para participação de 15 de setembro a 15 de outubro de 2025, por meio deste link. A pesquisa teve pré-lançamento no marco do LATINA – Encontro Internacional de Mídias Independentes, realizada pelo Mídia Ninja e Emergentes, nos dias 12 e 13 de setembro, que reuniu comunicadores, jornalistas, ativistas, artistas e coletivos do Sul Global, além de 40 convidados internacionais de mais de 15 países.

As organizações participantes serão mencionadas na publicação final, que terá versão bilíngue (português e espanhol) e apresentação dos resultados previsto para novembro. Composto por 23 perguntas, o estudo aborda temas como estabilidade política, confiabilidade das instituições eleitorais, liberdade de imprensa, combate à desinformação e integração regional.

 Os dados servirão para mapear desafios, riscos e oportunidades enfrentados pelos veículos de comunicação durante o período eleitoral e fortalecer redes de colaboração entre mídias latino-americanas.

Para Mike Araújo, diretor-secretário do Instituto Commbne, a pesquisa é uma ferramenta estratégica de integração e fortalecimento da comunicação democrática. “A mídia independente latino-americana está na linha de frente da defesa da democracia, mas enfrenta enormes desafios. Queremos compreender como cada veículo percebe o cenário político-eleitoral em seu país e, a partir disso, criar caminhos de colaboração para enfrentar riscos e fortalecer a democracia”, afirma.

Segundo Raissa Galvão, do Mídia Ninja, a iniciativa também visa consolidar redes de ação conjunta. “Não basta denunciar as ameaças à democracia. É preciso articular redes e criar ferramentas concretas para que a comunicação esteja a serviço dos povos e da soberania popular. Esta pesquisa é parte desse esforço coletivo que nasce do diálogo com dezenas de experiências latino-americanas”, destaca.