No Orgulho, pela Revolta
O Orgulho chegou a mais um ano de comemoração. Nossas ações parecem, mais do que nunca, estar em alta. A quantidade de empresas ou instituições públicas e privadas que celebram e investem na data é algo que não acontecia com tamanha disposição. Passou a acontecer. Que bom!
Por Vinícius Alves
O Orgulho chegou a mais um ano de comemoração. Nossas ações parecem, mais do que nunca, estar em alta. A quantidade de empresas ou instituições públicas e privadas que celebram e investem na data é algo que não acontecia com tamanha disposição. Passou a acontecer. Que bom!
Hoje o mundo comemora o Orgulho de ser… livre. É disso fundamentalmente que estamos falando. Ou melhor, repetindo, repetindo, repetindo. Nós queremos ser plenamente livres!
A liberdade só é uma palavra cara de ser defendida por quem nem sempre a teve ou a tem. Se você não consegue sair na sua rua de mãos dadas com a pessoa que você ama, a ausência da liberdade está aí. Se você até ontem não podia doar sangue por pertencer a uma identidade sexual e de gênero não cis-heterossexual, a liberdade também escapava aí. Se temos de Janeiro a Junho 89 pessoas trans* e travestis mortas no Brasil significa que nós não estamos plenamente livres.
O fato é que a luta do Orgulho, sempre foi fundamentalmente uma Revolta por Ser Livre. Por não ter a nossa liberdade interrompida nas florestas ou avenidas por onde desejemos caminhar. É disso que estamos falando, por isso que seguimos fervendo e buscando viver incansavelmente… a nossa liberdade!
A todas as instituições públicas e privadas, obrigado pelo investimento dado à promoção da nossa visibilidade orgulhosa nesse 28 de Junho de 2k20. No 29 a gente quer voltar a conversar. É no Orgulho que a gente se encontra pra lembrar pelo que seguimos fazendo Revolta!
Até que todas sejamos livres!
Vinícius Alves, soteropolitano, 31 anos, ativista LGBT há 14 anos e membro da Plataforma @fervo2k20