Por Luana Neves

“Queremos autonomia, justiça e liberdade para todos”, foi o que Chappell Roan (@chappellroan), vestida de Estátua da Liberdade, declarou em resposta a um convite da Casa Branca que pedia que a artista se apresentasse em um evento em comemoração ao mês do orgulho LGBTQIAP+. “Quando vocês nos derem isso, eu irei”, completou. 

Kayleigh Rose Amstutz, conhecida pelo nome artístico Chappell Roan, é uma cantora e compositora americana de 26 anos, que vem conquistando uma legião de fãs desde o início de sua carreira. Tendo feito sua estreia em 2017, lançado vários singles e um álbum até então, Chappell Roan atingiu um novo patamar em 2024, quando começou a abrir os shows da turnê de Olivia Rodrigo. Desde então, a cantora coleciona virais com suas músicas, que retratam, em sua grande maioria, experiências sáficas.

“Good Luck, Babe” estourou no TikTok e conta com quase 200 milhões de reproduções só no Spotify. “HOT TO GO” e “Red Wine Supernova”, de seu álbum de estreia, também dispararam nas paradas musicais e plataformas de vídeos. 

Foto: Reprodução | Capa do ‘The Rise and Fall of a Midwest Princess’

O álbum “The Rise and Fall of a Midwest Princess”, de 2023, teve uma boa recepção da crítica e do público, principalmente da comunidade LGBTQIAPN+. Nas letras, Chappell fala abertamente de suas experiências pessoais, inclusive relações amorosas com outras mulheres. Além disso, sua estética é muito influenciada pela arte Drag. Em entrevista para a Billboard Brasil, a artista revelou ser fã de Pabllo Vittar e ter vontade de visitar o Brasil.

“E eu amo a Pabllo Vittar. Ela foi a primeira que encontrei [na música brasileira]. Eu a sigo [nas redes sociais] há muitos e muitos anos. Eu não sei politicamente como é a vibe queer no Brasil e eu adoraria saber mais, mas eu amo como tudo parece ser queer lá”.

Por pertencer e exaltar a cultura LGBTQIAPN+, Roan foi abraçada pela comunidade queer, mas sua figura vai além da representatividade. O posicionamento a cerca de questões sociais e de direitos humanos foi algo que atraiu muitos admiradores. A cantora ainda defende que se manifestar a favor de pautas sociais é um dever como artista.

“Se eu quero apoiar as pessoas trans e as pessoas oprimidas, eu tenho que fazer com o melhor das minhas habilidades. E eu acho que ações falam mais alto do que palavras. Eu quero falar sobre o que eu realmente acredito. Se você é um artista e não está retribuindo à comunidade que está dando tudo para você… Tipo, o que você está fazendo? Isso é muito estranho”, explica.

Sem dúvidas, Chappell Roan é, além de uma estrela em ascensão, uma ótima influência para a geração Z, que a maioria de seu público.


Com informações de Billboard Brasil.