Caso Genivaldo: policiais acusados de morte, durante abordagem, vão a júri popular
O Tribunal Regional Federal da 5ª Região rejeitou um recurso apresentado pela defesa dos policiais
Policiais acusados pela morte de Genivaldo Santos, de 38 anos, enfrentaram mais uma derrota no sistema judiciário. O Tribunal Regional Federal da 5ª Região rejeitou um recurso, apresentado pela defesa dos policiais, que buscava anular o processo com a alegação de que peritos e o delegado responsável pelo registro da ocorrência não haviam sido ouvidos.
Essa decisão do tribunal abre caminho para que os agentes da PRF sejam submetidos ao julgamento de um júri popular.
Durante o julgamento, os desembargadores também determinaram a manutenção da prisão preventiva dos agentes da PRF. A decisão foi tomada com base na gravidade dos crimes, em questão, e na necessidade de garantir a ordem pública.
William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento estão detidos no Presídio Militar de Sergipe, desde o dia 14 de outubro. Caso sejam considerados culpados, os policiais deverão enfrentar penas que, somadas, podem chegar a, quase, 40 anos de prisão.
A Polícia Rodoviária Federal pediu desculpas à família de Genivaldo, que luta também por uma indenização.