Carga tributária brasileira teve queda desde que Lula assumiu a presidência
Apesar da carga tributária estar em descrécimo, o governo federal trabalha para taxar os super-ricos, que atualmente são beneficiados por isenção de impostos
Desde que Lula assumiu a presidência em 2023, a carga tributária brasileira registrou uma queda significativa. Dados divulgados pelo Ministério da Fazenda mostram que a carga tributária bruta caiu para 32,44% do PIB em 2023, uma redução de 0,64 ponto percentual em relação ao ano anterior, quando estava em 33,07%.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que o presidente Lula ficou surpreso com essa redução, mas que o governo acredita que tem aplicado os recursos em demandas corretas. Durante uma reunião no Palácio do Planalto, Haddad apresentou ao presidente uma análise detalhada da evolução da carga tributária ao longo dos anos, enfatizando a importância dessa queda para o equilíbrio das contas públicas.
Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, reforçou que essa redução reflete os esforços do governo em ajustar a arrecadação sem sobrecarregar a população.
Em 2023, foram arrecadados R$ 3,52 trilhões, um valor superior aos R$ 3,33 trilhões arrecadados em 2022, mas ainda assim, a carga tributária como proporção do PIB diminuiu. Esta redução é vista como um movimento positivo pelo governo, que busca equilibrar a arrecadação tributária com o crescimento econômico e a sustentabilidade fiscal.
Apesar da carga tributária estar em descrécimo, o governo federal trabalha para taxar os super-ricos, que atualmente são beneficiados por isenção de impostos em uma série de serviços.