Francisco Vilela (Progressistas) também responde a processo na Justiça por racismo

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Na última quarta-feira (30), a Câmara de Vereadores de Canguçu, localizada no Sul do Rio Grande do Sul, rejeitou o pedido de cassação do mandato do vereador Francisco Vilela, filiado ao Partido Progressistas. A votação aconteceu após a análise de um relatório emitido por uma comissão que recomendava a cassação do vereador. No entanto, o resultado final ficou a apenas um voto de atingir a maioria necessária, com nove vereadores a favor do relatório e seis contra, encerrando a comissão.

A investigação contra Vilela foi desencadeada devido a uma ofensa racial dita por ele durante uma sessão da Câmara de Vereadores em 5 de junho. Sem  perceber que o microfone estava ligado, chamou uma servidora de “neguinha” e “puta”. A trabalhadora, que estava na plateia, imediatamente identificou que as ofensas eram dirigidas a ela.

Após o ocorrido, a servidora registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil, que conduziu uma investigação e indiciou o vereador por injúria racial. Francisco Vilela agora enfrenta processos judiciais, mas com a decisão da Câmara, ficou livre.

A servidora, que preferiu não ser identificada, afirmou que não percebeu as ofensas no momento da sessão, mas só tomou conhecimento após receber telefonemas com alertas. Após analisar o vídeo da sessão, transmitido ao vivo pelo YouTube da Câmara, ela confirmou as palavras racistas dirigidas a ela e ao seu pai.