Brasileiros estão mais otimistas: 75% acreditam em melhoria de vida pessoal e familiar em 2024
Entre os segmentos mais otimistas, destacam-se as mulheres brasileiras. Com um índice de expectativa de melhoria de 80%, elas lideram as projeções positivas
Uma aura de otimismo paira sobre o país à medida que avançam os dias da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os resultados da pesquisa bimestral Ipespe/Febraban (Federação Brasileira de Bancos) não deixam dúvidas: a expectativa positiva em relação à vida pessoal e familiar atingiu o seu ápice histórico, alcançando 75% neste ano.
Otimismo feminino em ascensão
Entre os segmentos mais otimistas, destacam-se as mulheres brasileiras. Com um índice de expectativa de melhoria de 80%, elas lideram as projeções positivas. Esse número aumenta para 81% na faixa etária de 25 a 44 anos. Notavelmente, as mulheres nordestinas se destacam como as mais otimistas do Brasil, com uma impressionante marca de 83%.
Esses dados vêm corroborar um cenário de avanços desde a eleição do presidente Lula para seu terceiro mandato. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, alcançando 2,9%, superou países como os Estados Unidos e o Japão. Além disso, a queda no desemprego atingiu sua menor taxa desde 2015.
Aprovação da Gestão Lula e Perspectivas Futuras
Mais de metade dos brasileiros (57%) expressam confiança em uma melhoria contínua neste ano. Quando se trata da avaliação da gestão do país, metade dos entrevistados aprova o governo Lula, enquanto 42% desaprovam e 8% não souberam ou não responderam.
Emprego e renda, juntamente com saúde, emergem como as principais áreas que a população acredita que merecem mais atenção do governo federal, com 29% de menções cada. Educação segue em terceiro lugar, com 12% de citações.
A análise dos dados revela diferenças significativas entre os estratos demográficos e regionais. Por exemplo, enquanto emprego e renda são prioritários no sudeste, a saúde é mais destacada em outras regiões.
Quando se trata de investimentos, quase metade dos brasileiros (48%) coloca a moradia como prioridade, seja comprando (30%) ou reformando (18%). Em segundo lugar, aparecem os investimentos bancários (27%), seguidos pela poupança (20%).