O número de árvores desmatadas nas florestas tropicais do Brasil caiu drasticamente no ano passado, devido à ação política do governo. É o que revela um estudo do laboratório GLAD da Universidade de Maryland e do World Resources Institute (WRI). Os pesquisadores destacam que líderes como Luiz Inácio Lula da Silva priorizaram o meio ambiente, resultando em uma redução de 39% no desmatamento na Amazônia. A Colômbia também conseguiu desacelerar o desmatamento.

Responsáveis por publicar dados anuais sobre o desmatamento destacam que o devastação intencional de florestas tropicais maduras é uma das principais preocupações quando se trata de emergências climáticas. Essas florestas armazenam grandes quantidades de carbono, essenciais para os esforços globais de combate ao aquecimento global.

Lula assumiu o compromisso de combater a perda de árvores e acabar com o desmatamento até 2030. Como resultado, houve uma queda de 36% nas perdas de florestas primárias em 2023, em comparação com 2022.

Rod Taylor, do WRI, enfatiza que o Brasil, que foi responsável por 43% de toda a perda de florestas tropicais em 2022, registrou uma redução significativa. No entanto, observadores alertam que as perdas de árvores ainda estão acima dos níveis do início da década de 2010.

Em 2023, os trópicos registraram uma perda de 3,7 milhões de hectares de floresta, o equivalente a 10 campos de futebol por minuto, representando um leve declínio em relação ao ano anterior. No entanto, esse declínio teria sido muito menor sem as ações do Brasil e da Colômbia.

Embora algumas regiões florestadas do Brasil tenham visto reduções, como a Amazônia, outras, como o Cerrado, testemunharam um aumento de 6% no desmatamento de árvores, destacando a necessidade contínua de vigilância e ação para proteger esses ecossistemas cruciais.

*Com informações da BBC Brasil