Brasil leva ouro no handebol feminino em cima da Argentina
São 31 partidas sem perder nos jogos Pan-Americanos. Esse ano deram trabalho durante a competição inteira, deixaram para trás Canadá, Porto Rico, Cuba, Estados Unidos e Argentina.
Por Julhia Marqueti / PanAmericanas
A contagem continua: 31 partidas sem perder em Jogos Pan-Americanos. Nesta noite (30), a contagem pode ser cantada até a voz acabar, porque, desta vez, a vitória resultou em mais um título da Seleção Brasileira Feminina de Handebol: o hexacampeonato. Além disso, o Brasil conquistou a vaga para os Jogos Olímpicos de 2020 ao vencer a Argentina por 30 a 21.
Na final, diante das hermanas, as brasileiras levaram 30 minutos para se encontrar em quadra e voarem rumo ao tão sonhado hexa. As argentinas eram as únicas consideradas boas o suficiente para bater a seleção brasileira na competição, e isso foi provado no primeiro tempo, que terminou em 12 a 12. Os minutos iniciais marcaram uma seleção que ainda não tinha aparecido no torneio: sem velocidade no ataque e sem conjunto na defesa.
Mas o segundo tempo estava aí para mostrar o motivo de não perder desde 1995. Com apenas cinco minutos, as brasileiras já conseguiam a virada por 17 a 13. Junto com os pontos positivos, Renata fechava o gol juntamente com Bárbara, a defesa ficava confiante e compacta, além do ataque voltando a ter qualidade e velocidade. Com este conjunto, o ouro em Lima 2019 ficou cada vez mais perto e a Argentina cada vez mais longe no placar, tanto é que o resultado final foi de 30 a 21, com 09 pontos de diferença.
Comemoração nunca vista
Elas deram trabalho durante a competição inteira, deixaram para trás Canadá, Porto Rico, Cuba, Estados Unidos e Argentina. Cinco vitórias em cinco jogos.
Ao final disso tudo, no centro da quadra onde marcaram todos os pontos, as meninas do Brasil representaram ao dançar a coreografia de “Onde Diferente”, funk cantado por Anitta, Ludmilla e Snoop Dog. O refrão descrevia a caminhada toda “Então saí da minha frente, hoje eu vou dar trabalho numa onda diferente”. Aliás, a América sai da frente das meninas do Brasil há 24 anos.