Declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em junho, Jair Bolsonaro (PL) volta a ser julgado na corte eleitoral por abuso de poder político durante as eleições de 2022. Se condenado, ele pode ficar inelegível por oito anos pela segunda vez, apesar dessa pena não ser cumulativa.

São três ações que serão julgadas em conjunto. Os casos tratam de supostas irregularidades no uso de sedes do governo federal para atos de campanha eleitoral. As ações foram apresentadas pelo PDT e pela coligação que apoiou a eleição do presidente Lula. Os políticos do PL foram acusados de abuso de poder político, desvio de finalidade e conduta proibida a agentes públicos nas eleições, apontou o G1.

Ainda é incerto o destino de Braga Netto, que foi poupado pela corte no julgamento sobre a inelegibilidade da chapa em que Netto era candidato a vice de Bolsonaro. Se Netto ficar livre, poderá concorrer a Prefeitura do Rio de Janeiro, em 2024, como representante do bolsonarismo.

Bolsonaro ficou inelegível após o TSE apontar que houve abuso de poder político na reunião com embaixadores em Brasília, realizada em 2022, e que foi utilizada por Bolsonaro para promover uma campanha internacional de descredibilidade das urnas eletrônicas.

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