Bolsonaro deve vetar auxílio emergencial para manicures e barbeiros
Parlamentares são contrários pois a lei de Bolsonaro fala de regras gerais, como idade e renda, e não contempla as particularidades dos profissionais de beleza, entre outros.
Jair Bolsonaro deve vetar o auxílio emergencial de R$ 600 para manicures e pedicures, barbeiros, esteticistas, depiladores, maquiadores e demais profissionais da beleza, categorias que ele incluiu no decreto publicado na segunda (11) em que ampliou a lista de serviços essenciais, dizendo que salões de beleza e barbearias poderiam voltar a funcionar.
O Congresso aprovou em abril um projeto de lei de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) que ampliou as categorias que poderiam receber o benfício e incluiu os profissionais de beleza na lista.
O governo, no entanto, diz que essas categorias já estão contempladas na primeira lei sancionada por Bolsonaro, em 2 de abril.
E o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, já avisou os senadores que o presidente vai vetar a nova lista feita pelo Congresso. Segundo ele, apenas dois grupos do projeto do Congresso serão sancionados por Bolsonaro: os de mães menores de idade e o de pais monoparentais. O anúncio foi feito por ele na sexta (8), numa audiência da comissão que acompanha a crise da Covid-19.
Parlamentares são contrários pois a lei de Bolsonaro fala de regras gerais, como idade e renda, e não contempla as particularidades dos profissionais de beleza, entre outros.