Com décimos de diferença para o boi contrário, o Garantido levou o título de 2025, quebrando a sequência de derrotas nos últimos três anos. A vitória foi anunciada nesta segunda-feira, 30, após a apuração dos votos no Bumbódromo de Parintins (AM).

Com o projeto “Boi do Povo, Boi do Povão”, o vermelho levou à arena uma verdadeira celebração da diversidade cultural brasileira, do povo da floresta e da força popular amazônica.

Na estreia, encantou com “O Ecoar das Vozes da Floresta”, destacando o ritual Maragareum e a lenda Tapyra’yawara. No sábado, exaltou as raízes afro-indígenas com “Garantido, Patrimônio do Povo”, emocionando o público com o ritual Ajié, conduzido por Adriano Paketá. No encerramento, o espetáculo “Garantido, Boi do Brasil” homenageou as artesãs indígenas, o compositor Chico da Silva e marcou a despedida do tripa Denildo Piçanã, com a força do ritual Bahsesé.

Com a energia inconfundível da galera encarnada, enredo consistente e apresentações memoráveis, o Boi da Baixa conquista seu 33º título e reafirma: é o boi do povo, é o boi do coração.

Contrário

A apuração contou com polêmicas após Rossy Amoedo, presidente do Caprichoso, deixar a sala durante a leitura das notas da segunda noite. Ele classificou as notas como “uma pouca vergonha” e afirmou que a agremiação havia solicitado a impugnação de jurados responsáveis por avaliações que considerou injustas. “É ridículo seguir com essa apuração”, declarou antes de deixar o local acompanhado pela diretoria.

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