A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) recomendou ao Ministério da Fazenda a suspensão temporária do uso do Pix e outros meios de pagamento instantâneo para apostas esportivas até que a regulamentação completa das apostas seja implementada, prevista para janeiro de 2025. A proposta surge em meio a preocupações com o aumento descontrolado do volume de apostas online e o risco de superendividamento das famílias brasileiras.

Outra alternativa sugerida, e que parece mais provável para a equipe econômica, é a imposição de limites de valor por transação, seguindo o modelo já utilizado pelo Banco Central para transferências noturnas, como medida de segurança.

O presidente da Febraban, Isaac Sidney, destacou que o crescimento das apostas esportivas no Brasil tem acontecido de maneira exponencial, sem o devido controle estatal. Segundo ele, é necessário um “freio de arrumação” para evitar que o comprometimento da renda das famílias se agrave, uma vez que o país tem apresentado um nível de crédito em melhora.