Ivana Bentes

O gosto do vivo e as vidas marrons no filme “A paixão segundo G.H.”

G.H. se dá conta da própria indiferença diante da mulher negra. Aqui, podemos fazer uma leitura política contemporânea da branquitude de G.H, dos seus privilégios e dramas existenciais, do seu racismo naturalizado, da sua dificuldade de enxergar esta mulher negra que se torna sujeito e desestabiliza a própria imagem de si

Saltburn: Uma fábula anarcocapitalista dançante

Não há escândalo, mas as cenas podem ferir sensibilidades pelo padrão higienizado com que o sexo é representando no cinema, bem longe dos fluidos corporais reais e das práticas que os personagens se permitem realizar: sexo com uma mulher menstruada.

O que pode uma Boneca?

Barbie Rosa Choque entra nas guerras culturais do capitalismo “desperto” e pode ser feminista, fascista e consumista dependendo do que projetarmos nela

Olhar é um ato violento

O problema da foto de Lula sendo “alvejado”, resultado de uma múltipla exposição, não é a foto evidentemente, mas o contexto

Tapa na Cara!

Nossos princípios abstratos não são suficientes pra entender uma cena que provoca uma comoção viral e todo tipo de juízos, celebrações e condenações

Estranhas no Paraíso

Filme perturbador esse A Filha Perdida, dirigido por Maggie Gyllenhaal em exibição na NETFLIX. Filme feminino, feminista, que toca em uma série de questões espinhosas e incômodas, colocando à prova a ideia de “amor incondicional” das mães e a maternidade redentora para as mulheres.

Gilberto Braga e os vilões do Brasil

Gilberto Braga revelou algo escandaloso: os vilões também são felizes e sim, gozam na nossa cara enquanto perpetram maldades e pior, nem sempre serão castigados ou quando forem já usufruíram o suficiente de suas maldades.