Formada em Publicidade e Propaganda, trabalha como freelancer de direção de arte e é autora do blog/canal Disbuga. Tem 30 e alguns anos (mas não precisa espalhar!), adora café, seriados, quadrinhos e uma boa conversa no boteco.
Não sei o que vocês, sem deficiência, vão aprender com essa experiência. Realmente espero que consigam refletir como a falta de mobilidade é difícil, principalmente para pessoas que são forçadas a vivenciá-la pela ausência de políticas verdadeiramente inclusivas.
Nós, pessoas com deficiência interessadas em conquistar uma acessibilidade real, queremos ocupar lugares no ensino superior. Queremos ser pesquisadores, professores, profissionais de alto escalão, escritores e o que mais desejarmos.
A questão é como a sociedade lida com essa diversidade corporal. Não adianta saber que essas pessoas existem, mas sim permitir que elas façam parte de suas escolhas.
Sí, hermanitas. Lamento ser tan franca, pero la mayoría de ustedes no se acuerdan de nosotras. No nos ven como mujeres, ni buscan entender nuestra realidad.
Somos julgados pelo nosso corpo, pela capacidade de não parecer ter deficiência como se isso fosse uma espécie de “privilégio da semelhança”. Quanto mais padrão for, melhor será aceito pela sociedade.
Encontre seus amigos, renove suas energias, cuide de sua saúde mental, de sua integridade física e se prepare. Podem nos chamar de minorias, mas juntos somos muito mais fortes.