Jair Bolsonaro fez um discurso repleto de falácias e inverdades nesta terça-feira (22), durante a Assembleia das Nações Unidas (ONU), afirmando que o Brasil é “vítima” de uma campanha “brutal” de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal.

Entretanto, isso não condiz com a realidade. A boiada passou e só neste ano já são 2,3 milhões de hectares queimados no Pantanal, sendo 1,2 milhão em Mato Grosso e mais de 1 milhão em Mato Grosso do Sul.

Bolsonaro e Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, não fizeram nada para reverter a situação. Pelo contrario, promoveu um discurso favorecendo o agronegócio, que é uma das principais ameaças para as florestas do país.

Em seu discurso, disse que os responsáveis pelas queimadas são ‘índios’ e ‘caboclos’, justamente os povos que são as maiores vítimas de toda essa devastação. Para ele, a riqueza da Amazônia motiva as críticas que o país sofre na área ambiental. Bolsonaro disse que entidades brasileiras e “impatrióticas” se unem a instituições internacionais para prejudicar o país, como tentativa de criminalizar as ONGs, que vem promovendo inúmeras campanhas de preservação ambiental.

Bolsonaro também falou que:
– A floresta amazônica é úmida e só pega fogo nas bordas
– O óleo derramado no litoral brasileiro em 2019 é venezuelano, foi vendido sem controle e chegou à costa após derramamento ‘criminoso’
– A campanha ‘Fique em Casa’ durante a pandemia ‘quase’ levou o país ao ‘caos social’
– O Brasil é um país cristão e conservador e a ‘cristofobia’ deve ser combatida

Confira a repercussão:

https://twitter.com/alessandromolon/status/1308408327324553222

https://twitter.com/Debora_D_Diniz/status/1308417479413248001