Após uma semana de programação, a 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes teve seu encerramento no último sábado (28), premiando e celebrando os favoritos desta edição de um dos principais eventos cinematográficos do país.

Neste ano, além do valor simbólico em abrir o circuito de festivais pós pandemia e desgoverno, a Mostra trouxe uma novidade: o Fórum de Tiradentes, que resultou em um documento com diretrizes básicas para alcançar melhorias no setor audiovisual brasileiro.

A cerimônia de premiação começou com uma bela apresentação do cantor, compositor e músico Sérgio Pererê, que também realizou um show bastante animado no final do evento.

O grande filme vencedor da noite foi o “As Linhas da Minha Mão”, de João Dumans, que conquistou o Troféu Barroco de Melhor Longa-Metragem pelo Júri Oficial. Pelo segundo ano consecutivo, Minas Gerais vence o prêmio. O longa apresenta uma série de encontros em que uma atriz elabora sobre sua experiência com a arte, com a vida e a loucura. Viviane de Cassia Ferreira, estrela do longa, se destaca por sua espontaneidade e profundidade.

“Remendo”, de Roger Hill, também teve o reconhecimento do Júri Oficial e venceu como o Melhor Curta-Metragem. O filme também conquistou o Prêmio Canal Brasil de Curtas.

O Júri Popular também escolheu seus favoritos, “A Filha do Palhaço”, de Pedro Diógenes, venceo o Troféu Barroco de Melhor Longa-Metragem. O de Melhor Curta-Metragem foi entregue para “Nossa Mãe Era Atriz”, de André Novais Oliveira e Renato Novais Oliveira.

Destaque também para Edna Maria, atriz do filme “Cervejas no Escuro”, que venceu o Prêmio Helena Ignez, entregue para algum destaque feminino na indústria audiovisual brasileira, sem se limitar ao ofício.

João Dumans e Viviane de Cassia Ferreira. Foto: Leo Lara/Universo Produção

Confira a lista de premiados na Mostra Tiradentes 2023:

Melhor Longa-Metragem da Mostra Aurora, pelo Júri Oficial:
“As Linhas da Minha Mão” (MG), de João Dumans.

Melhor Longa-Metragem pelo Júri Popular:
“A Filha do Palhaço” (CE), de Pedro Diógenes.

Melhor Curta-Metragem pelo Júri Oficial:
“Remendo” (ES), de Roger Hill.

Melhor Curta-Metragem pelo Júri Popular:
“Nossa Mãe Era Atriz” (MG), de André Novais Oliveira e Renato Novais Oliveira.

Melhor Longa-Metragem pelo Júri Jovem, Prêmio Carlos Reichenbach:
“O Canto das Amapolas” (RJ), de Paula Gaitán.

Prêmio Helena Ignez para destaque feminino:
Edna Maria, atriz de “Cervejas no Escuro” (PB).

Prêmio Canal Brasil de Curtas:
“Remendo” (ES), de Roger Hill.

Prêmio O2 Play:
“O Estranho” (SP), de Flora Dias e Juruna Mallon.

Prêmio DOT The End:
“As Muitas Mortes de Antônio Parreiras” (RJ), de Lucas Parente.

Prêmio Festival de Málaga:
“Idade da Pedra” (SP), de Renan Rovida.