Ao vivo da montanha mais alta do mundo, Gustavo Ziller fala sobre veganismo no Papo NINJA
Montanhista participou do Papo NINJA Vegan durante seu 14º dia de expedição ao Everest
“Tem um vegano subindo o Everest”, disse a bióloga e atriz Gabriela Veiga ao apresentar o montanhista Gustavo Ziller e desmistificar a ideia de que proteína animal é base de energia e vitalidade. Ele participou nesta quinta-feira (22) do Papo NINJA Vegan durante seu 14º dia de expedição ao topo da montanha mais alta do mundo. “Que bom que a banda larga do Everest deu conta”, brincou, direto do campo-base, após se despedir de uma hora de bate-papo sobre alimentação, veganismo, esportes, medo e aventuras.
“Eu me tornei vegano por causa do Everest”, conta Ziller. Diferente da maioria dos veganos, Gustavo precisava encontrar alguma prática que o deslocasse da realidade e do lugar-comum. Essa é uma orientação chave para os montanhistas conseguirem lidar com os desconfortos da escalada de altitude. “Eu escolhi ser vegano. O veganismo entrou aí, como um treinamento. Vou mudar meu perfil psicológico sobre o que eu sou capaz de fazer ou não”.
Tendo escalado as montanhas mais altas de cinco continentes, o Monte Everest, na Ásia, é a primeira aventura de Ziller como vegano. Durante a jornada de transição, começou a gostar do veganismo. “Havia um mito de que minha energia iria diminuir. Hoje eu estou com 46 anos de idade, na melhor forma física da minha vida”, disse. E Gabriela complementa: “a alimentação à base de plantas ajuda a oxigenar mais o corpo, e nosso desempenho nos esportes é melhor. Com a carne, o fluxo sanguíneo fica mais lento”.
Outros mitos derrubados: a variedade de comida e o preço dos alimentos e produtos. “Além de ver que não é mais caro, percebi como apoiar o trabalho de pequenos agricultores”, disse Ziller. “É uma reação em cadeia”, complementou Gabriela. “Quanto mais você questiona, mais você vai para um lugar de entendimento politico da cadeia da alimentação”. Durante o papo, Ziller comentou ainda sobre a bagagem de refeição necessária para a sobrevivência em alta escalada e um pouco sobre seu cotidiano durante o trajeto. Confira abaixo o bate-papo na íntegra:
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