Acompanhe ao vivo a cobertura da CPI da Covid na Mídia NINJA
Comissão teve início nesta terça-feira com depoimento de Mandetta e fuga de Pazuello
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), demitido em abril de 2020, abriu nesta terça-feira (4) os depoimentos da CPI da Covid, que investiga a conduta do governo federal na gestão da crise sanitária do país. O depoimento pode ser visto no canal da Mídia NINJA (link acima), que acompanha toda a sessão da Comissão no Senado, coletando informações dos bastidores, atualizações da agenda e entrevistas com parlamentares membros da CPI. As informações em tempo real podem ser acessadas no Twitter da Mídia NINJA.
Tem início agora no Senado a primeira sessão da #CPIdaCovid que ouvirá os ex-ministros da Saúde de Bolsonaro. O primeiro a ser questionado por senadores é Henrique Mandetta. Assista aqui ao vivo as oitivas e acompanhe nossa cobertura sobre os depoimentos: https://t.co/CwHBYPDl6d
— Mídia NINJA (@MidiaNINJA) May 4, 2021
O ex-ministro Eduardo Pazuello comunicou nesta manhã que não participará da CPI nesta semana, alegando que teve contato com assessores com Covid-19, e pediu o adiamento. O depoimento do general estava previsto para amanhã, durante todo o dia, e é um dos mais aguardados, já que ficou por mais tempo à frente do ministério no período da pandemia e, diferentes dos antecessores, foi submisso às orientações de Bolsonaro. Segundo informações nos bastidores do Congresso Nacional, o presidente da CPI, senador Omar Aziz, busca adiar o depoimento do ex-ministro Nelson Teich, previsto para hoje, após o pedido de Pazuello.
Senadores de oposição na CPI já bolaram uma estratégia para conseguir ouvir Pazuello. Pretendem aprovar a convocação dele e tornar obrigatória sua presença. A negativa de participar de uma CPI só poderá ser justificada com um laudo médico atestando enfermidade.
No início da sessão, a base governista do presidente Bolsonaro apresentou um conjunto de requerimentos a serem votados, enquanto o ex-ministro Mandetta aguardava para depor. Uma tentativa corriqueira de parlamentares ligados ao governo ao tentar obstruir ou impedir o andamento da CPI. O senador Flávio Bolsonaro afirmou que a CPI não poderia ser realizada por “promover aglomeração”. O governo já havia tentado impedir as assinaturas da criação da CPI, criar outra comissão para tumultuar, adiar a instauração, tentou uma decisão judicial de primeira instância pra alterar o curso da comissão e tentou, assim como hoje, conturbar o início dos trabalhos na última terça-feira (27). Todas as tentativas foram mal sucedidas.
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