A corrida brasileira rumo ao Oscar 2026 já começou! A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais divulgou, nesta quinta-feira (14), a lista dos 16 longas-metragens habilitados a disputar a indicação oficial do país para concorrer na categoria Melhor Filme Internacional.

Os títulos serão avaliados por uma Comissão de Seleção em duas etapas: no dia 8 de setembro, serão anunciados os seis filmes pré-selecionados; já em 15 de setembro, será revelado o título escolhido para representar o Brasil na disputa pela estatueta. O anúncio final será feito por meio de release à imprensa e nas redes sociais da Academia.

Confira os 16 longas habilitados:

  • “A Melhor Mãe do Mundo”, de Anna Muylaert – Drama sobre uma recicladora de lixo que, ao fugir da violência doméstica, atravessa São Paulo com os filhos, transformando a fuga em uma aventura aos olhos das crianças.
  • “A Praia do Fim do Mundo”, de Petrus Cariry – Em uma vila ameaçada pelo avanço do mar, mãe e filha se dividem entre partir ou permanecer diante da destruição.
  • “Baby”, de Marcelo Caetano – Após deixar um centro de detenção juvenil, um jovem de 18 anos encontra acolhimento e um romance conflituoso nas ruas de São Paulo.
  • “Homem com H”, de Esmir Filho – Documentário sobre a trajetória artística e pessoal de Ney Matogrosso.
  • “Kasa Branca”, de Luciano Vidigal – Adolescente da periferia do Rio de Janeiro enfrenta o avanço da doença terminal da avó e busca aproveitar seus últimos dias ao lado dela.
  • “Malu”, de Pedro Freire – Retrato de três gerações de mulheres em crise, em busca de afeto e autodescoberta.
  • “Manas”, de Marianna Brennand – História de amadurecimento de uma adolescente da Ilha do Marajó que confronta a violência estrutural que atinge as mulheres de sua família.
  • “Milton Bituca Nascimento”, de Flavia Moraes – Documentário que acompanha a turnê de despedida de um dos maiores nomes da música brasileira.
  • “O Agente Secreto”, de Kleber de Mendonça Filho – Thriller político ambientado no Brasil de 1977, estrelado por Wagner Moura.
  • “O Filho de Mil Homens”, de Daniel Rezende – História de um pescador solitário que constrói uma nova família a partir de encontros improváveis.
  • “O Último Azul”, de Gabriel Mascaro – Distopia amazônica sobre idosos obrigados a viver em colônias habitacionais e uma mulher que desafia seu destino.
  • “Oeste Outra Vez”, de Erico Rassi – Drama sertanejo sobre masculinidade tóxica e violência no interior de Goiás.
  • “Os Enforcados”, de Fernando Coimbra – Trama policial com ecos shakespearianos sobre crime, poder e paranoia no Rio de Janeiro.
  • “Retrato de um Certo Oriente”, de Marcelo Gomes – Saga histórica sobre imigração libanesa no Brasil, ambientada entre Líbano e Amazônia nos anos 1940.
  • “Um Lobo entre os Cisnes”, de Marcos Schechtman e Helena Varvaki – Cinebiografia do bailarino Thiago Soares, do subúrbio carioca ao Royal Ballet de Londres.
  • “Vitória”, de Andrucha Waddington – Baseado em história real, acompanha uma aposentada, interpretada por Fernanda Montenegro, que desmantela uma quadrilha de traficantes e policiais.

A seleção final é um dos passos mais importantes para que o Brasil volte a disputar o Oscar de Melhor Filme Internacional, categoria que venceu neste ano (2025) com o aclamado “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles.