À PF, Moraes diz que ataque em aeroporto teve motivação política
Ministro Alexandre de Moraes alertou os agressores de que já era a segunda vez que sua família sofria ofensas e agressões
Ministro Alexandre de Moraes alertou os agressores de que já era a segunda vez que sua família sofria ofensas e agressões
O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e membros de sua família compareceram nesta terça-feira (25/07) à Polícia Federal (PF) para prestar depoimento sobre o episódio de agressão e ofensas ocorrido há duas semanas no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália.
Segundo os depoimentos, os agressores buscaram constranger o ministro do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que estava acompanhado de sua esposa e três filhos. A mulher identificada como Andréa Munarão abordou Moraes no aeroporto, proferindo insultos como “comunista”, “bandido” e “comprado”, enquanto ele se credenciava para acessar uma sala VIP.
Dentro da sala VIP, a agressora continuou as hostilidades, acusando o ministro de fraude nas urnas e roubo das eleições, filmando a situação com seu celular. Os filhos de Moraes alertaram a mulher que seriam gravados e processá-la caso as ofensas continuassem.
Posteriormente, o marido de Andréa Munarão, o empresário Roberto Mantovani Filho, juntou-se à confusão e hostilizou a família do ministro. Ele avançou em direção a um dos filhos de Moraes, chamando-o de “filho de bandido, comunista, ladrão” e chegou a agredi-lo com um tapa no rosto, derrubando seus óculos. Mantovani foi contido por outra pessoa, mas logo retornou para proferir novas ofensas e gravar a família de Moraes.
O Ministro Alexandre de Moraes alertou os agressores de que já era a segunda vez que sua família sofria ofensas e agressões, informando que os identificaria por meio de fotos para processá-los no Brasil. Mesmo assim, as hostilidades continuaram.
Moraes e seus familiares afirmaram que as imagens das câmeras de segurança do aeroporto corroborarão sua versão dos fatos. Já a defesa dos acusados alega que as hostilidades não partiram deles. A PF abriu um inquérito para investigar a abordagem e a possível agressão ao filho do ministro, e os três suspeitos estão sob investigação.