A Marcha da Maconha Rio de Janeiro foi linda
Se os EUA e o Uruguai já tem políticas de produção e venda que leva em conta vários aspectos, porque o Brasil não pode?
Na linha de frente, a ala da Cannabis Medicinal, com dezenas de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas que usam maconha – o conhecido Canabidól – como remédio e são tratadas pelo Estado brasileiro como criminosas.
Depois a Marcha das Favelas, representando a quebrada só com sonzeira nas mãos de muitos DJS ao longo do dia. Por fim, o bloco Planta na Mente, famoso por defender a Cannabis durante o carnaval carioca. Um dia de festa, de luta, de resistência.
Festa porque o STF irá votar em junho a descriminalização do porte de cannabis para consumo pessoal, e a maioria dos votos é a favor. Resistência porque Bolsonaro e seus asseclas querem dar mais passos na Guerra as Drogas, que atinge principalmente pobres e periféricos, tratando o consumo como doença e caso de polícia.
Enquanto não entendermos a Legalização da Cannabis como pauta central e com infinitos desdobramentos sociais, econômicos e medicinais, ficaremos para trás no debate mundial sobre o tema.
Afinal, se os Estados Unidos e o Uruguai já tem uma política de produção e venda que leva em conta todos esses aspectos, porque o Brasil não pode?