A Flotilha Amazônica Yaku Mama é um ato de autonomia, resistência e união territorial, liderado por povos indígenas, organizações, movimentos sociais e defensores da vida. Com o objetivo de levar as vozes e os saberes ancestrais da Amazônia à COP30, a flotilha percorrerá mais de 3.000 quilômetros, desde os Andes até Belém do Pará, no Brasil, em uma jornada de 25 dias pelos grandes rios amazônicos.

Yaku Mama: O Espírito Sagrado da Amazônia

Yaku Mama, ou “Mãe da Água”, é o espírito sagrado presente nas águas, rios e nascentes da Amazônia. Representada pela anaconda, ela simboliza a força vital que sustenta a vida e mantém a harmonia entre os mundos visíveis e invisíveis. A flotilha carrega esse nome para honrar a conexão espiritual dos povos indígenas com a natureza e reforçar a urgência de proteger a Mãe Terra.

Quem viaja?

Uma coalizão de povos indígenas, organizações e movimentos que trazem “soluções vivas”. Com base em conhecimentos tradicionais e evidências concretas, exigem que as políticas climáticas globais sejam construídas a partir dos territórios e das realidades dos povos que protegem a biodiversidade. A flotilha é uma rede de saberes e resistências, conectando comunidades do Equador, Peru, Colômbia e Brasil.

A Rota da Flotilha

Durante 25 dias, a flotilha navegará por territórios indígenas, partindo do Equador, passando pelo Peru e Colômbia, até chegar a Belém do Pará, pelo rio Amazonas. O trajeto, chamado “Caminho da Anaconda”, simboliza a conexão entre os povos e os rios. A iniciativa buscar dar visibilidade às ameaças do extrativismo, combustíveis fósseis e da mineração, além de proteger os povos em isolamento voluntário.

Um Chamado na COP30

Na COP30, em Belém, as vozes dos povos indígenas ecoarão globalmente, exigindo justiça climática e políticas que priorizem a vida. A flotilha destaca a importância de soluções construídas a partir dos territórios, enfrentando o extrativismo e a destruição ambiental.

Acompanhe a Jornada

Siga a travessia da Flotilha Yaku Mama nas redes sociais, em @amazon.flotilla, e acompanhe também pela plataforma Ka’tikunsi, “a voz dos territórios”.