Estudantes de medicina da USP em paralisação
O Hospital Universitário ocupa um papel importantíssimo tanto na assistência da população na região Oeste, quanto no ensino dos graduandos e pós graduandos dos cursos da área da saúde da USP. A situação emergencial de sucateamento do hospital não se restringe a um só departamento. A falta de profissionais em todas as equipes é uma […]
O Hospital Universitário ocupa um papel importantíssimo tanto na assistência da população na região Oeste, quanto no ensino dos graduandos e pós graduandos dos cursos da área da saúde da USP.
A situação emergencial de sucateamento do hospital não se restringe a um só departamento. A falta de profissionais em todas as equipes é uma realidade crescente desde 2014, após aprovação do PIDV.
Nesse contexto, a divisão de Pediatria Clínica do HU – funcionando com apenas 22 médicos, em um serviço que demanda pelo menos 32 profissionais para atender as demandas da população -, estava trabalhando, no Pronto Atendimento, em regime de escala mínima, devido à impossibilidade de fechar a escala de plantões com tão poucos médicos assistentes. Com um regime de trabalho insalubre, uma das médicas assistentes e também preceptora da Graduação, pediu demissão, elevando a situação já precária a um patamar de completo caos.
Sem esta profissional, o PA da Pediatria não poderá estar aberto para atendimentos no período da noite. Sem o funcionamento do PA, tanto a população fica desassistida, quanto o ensino das panelas do internato perde uma das melhores oportunidades de estágio da graduação.