‘A Natureza das Coisas Invisíveis’ conquista o prêmio de Melhor Filme no 33º MixBrasil
Longa de Rafaela Camelo conquista o Coelho de Ouro; “Arrenego” e “Boi de salto” completam os principais prêmios da noite
A 33ª edição do Festival MixBrasil de Cultura da Diversidade anunciou, na noite de 20 de novembro, seus vencedores na categoria cinema, em cerimônia realizada na Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo. Entre os destaques, “A natureza das coisas invisíveis”, de Rafaela Camelo, conquistou o Coelho de Ouro de melhor longa-metragem brasileiro; “Arrenego”, de Fernando Weller e Alan Oliveira, foi o vencedor da Mostra Reframe; e “Boi de salto”, de Tássia Araújo, levou o prêmio de melhor curta-metragem brasileiro. Os três títulos receberam a principal honraria do festival, fortalecendo a presença de narrativas diversas no audiovisual contemporâneo.
Na votação do público, o Coelho de Prata reconheceu “Apolo”, de Tainá Müller e Ísis Broken, como melhor longa-metragem nacional, enquanto o australiano “A sapatona galáctica”, de Leela Varghese e Emma Hough Hobb, venceu entre os longas internacionais. O curta “Fardado”, de Dan Biurrum, e “Tão pouco tempo”, de Athina Gendry, foram eleitos, respectivamente, melhores curtas nacional e internacional. A cerimônia também premiou obras das mostras competitivas de curtas, longas e inteligência artificial, além de entregar os prêmios Canal Brasil, SescTV e Show do Gongo.
Com o tema “A gente quer +”, o MixBrasil segue até domingo com uma das maiores programações de sua história, reunindo cinema, teatro, literatura, games, experiências XR e artes visuais. No encerramento, serão anunciados ainda os vencedores do Mix Literário, Dramática, Artes Visuais e do Prêmio Ida Feldmann. A edição é realizada pela Associação Cultural Mix Brasil e Ministério da Cultura, com patrocínio de Itaú, Spcine e Prefeitura de São Paulo, e apoio de diversas instituições culturais.
Coelho de Ouro – Júri (Mostras Competitiva Brasil e Reframe)
Melhor curta-metragem brasileiro: “Boi de salto” — Tássia Araújo
Melhor longa-metragem brasileiro: “A natureza das coisas invisíveis” — Rafaela Camelo
Melhor filme – Mostra Reframe: “Arrenego” — Fernando Weller e Alan Oliveira
Incentivo: longa e curta premiados da Competitiva Brasil recebem apoio da DOTCINE e MISTIKA para novos projetos.
Coelho de Prata – Júri (Curtas Competitiva Brasil)
Melhor direção: Rosa Caldeira e Nay Mendl — “Fronteriza”
Melhor roteiro: Luma Flôres — “Como nasce um rio”
Melhor interpretação: Leona Vingativa, Aria Nunes, Laiana do Socorro, Victor Henrique Oliver, Agarb Braga, Mac Silva e Juan Moraes — “Americana”
Menções honrosas:
“A vaqueira, a dançarina e o porco” — Stella Carneiro e Ary Zara
“VípuXoVuko – Aldeia” — Dannon Lacerda
Coelho de Prata – Júri (Longas Competitiva Brasil)
Melhor direção: Guto Parente — “Morte e vida Madalena”
Melhor roteiro: Guto Parente — “Morte e vida Madalena”
Melhor interpretação: Laura Brandão e Serena — “A natureza das coisas invisíveis”
Menções honrosas:
“Apolo” — Tainá Müller e Ísis Broken
“Apenas coisas boas” — Daniel Nolasco
Coelho de Prata – Mostra Competitiva de Inteligência Artificial
Melhor filme: “Sakura Gansha” — Sijin Liu (Reino Unido/Taiwan)
Menção honrosa: “Essa não é uma carta de amor” — Danilo Craveiro (Brasil–SP)
Coelho de Prata – Prêmio do Público
Melhor curta nacional: “Fardado” — Dan Biurrum
Melhor curta internacional: “Tão pouco tempo” — Athina Gendry (França/Alemanha)
Melhor longa nacional: “Apolo” — Tainá Müller e Ísis Broken
Melhor longa internacional: “A sapatona galáctica” — Leela Varghese e Emma Hough Hobb (Austrália)
Outros Prêmios
Menção honrosa – Mostra Reframe: “Resumo da ópera” — Honório Félix e Breno de Lacerda
Prêmio Canal Brasil de Curtas: “Fronteriza” — Rosa Caldeira e Nay Mendl
Prêmio SescTV Apresenta: “Como nasce um rio” — Luma Flôres
Prêmio Show do Gongo: “A perna cabeluda” — Manequins Harmonizades



