Câmara dos Deputados debate a importância de festivais de música independente
Requerida pelos deputados Jean Wyllys (PSOL/RJ) e Thiago Peixoto (PSD/GO), a audiência pública contou com a presença de artistas e produtores culturais, além de pessoas interessadas na temática cultural e as transformações que ela proporciona na vida das pessoas. A situação da Cultura no Brasil, a luta para manutenção de ministério dedicada a área feita […]
Requerida pelos deputados Jean Wyllys (PSOL/RJ) e Thiago Peixoto (PSD/GO), a audiência pública contou com a presença de artistas e produtores culturais, além de pessoas interessadas na temática cultural e as transformações que ela proporciona na vida das pessoas.
A situação da Cultura no Brasil, a luta para manutenção de ministério dedicada a área feita ano passado e a vacância do cargo de ministro atualmente, bem como as alternativas para expandir os incentivos e acesso aos bens culturais foram objeto de análises, debates e articulações. Ao final, um raio-x das políticas culturais e a necessidade de seguir firma na luta e contra a retirada de direitos, que atingem uma ampla gama de setores da sociedade brasileira.
O produtor cultural Fabrício Nobre estava lá. Responsável pelo Festival Bananada – um dos maiores eventos de música alternativa do Brasil, realizado na cidade de Goiânia – avaliou como importante a audiência pública, “visto que pela primeira vez os festivais de música independente são discutidos em um espaço como a Câmara dos Deputados”. A articulação política dos festivas vem desde 2005, perfazendo quase 12 anos de luta pela conquista de espaço para bandas que estão fora do circuito comercial das rádios e gravadoras.
A importância dos festivais ficou patente ao longo da audiência. Prova disso foi a reunião marcada pelo deputado Thiago Peixoto, a ser realizada em Goiânia, para debater o suporte a esses festivais, “que são tão importantes e transformadores para as culturas das regiões onde eles acontecem”, com indicativo de ações e outras atividades de fomento às expressões culturais brasileiras. “É um momento importante, temos um limbo acontecendo na cultura, um ministério nada atuante. A possibilidade de articulação com vereadores, deputados e outros gestores é um alento para a produção cultural”, completou o produtor Fabrício Nobre.