
Brasil faz história e conquista vice-campeonato da Copa América de rúgbi em cadeira de rodas
Com campanha inédita, a Seleção Brasileira de rugby em cadeira de rodas chegou à final da Copa América pela primeira vez
Por Maria Luiza Caleffi dos Santos para NINJA Esporte Clube
A trajetória do Brasil nessa Copa América foi marcada por conquistas que denotam a evolução da modalidade dentro e fora do país. O destaque vai para a quebra da hegemonia norte-americana ao vencer o Canadá na semi-final e garantir a presença da seleção na decisão contra os Estados Unidos, tetracampeões mundiais e potência do esporte.
Mesmo com a derrota por 61 a 47, o Brasil mostrou, mais uma vez, sua força e competitividade, começando o jogo com a liderança no placar em uma disputa acirrada. O sentimento que fica é o de missão cumprida e um gostinho de quero mais, já que nunca antes uma equipe sul-americana havia chegado à final do torneio.
Em relação aos últimos anos, o desempenho do Brasil mostra uma mudança de comportamento importante: em 2023, o time conquistou o bronze nos Jogos Parapan-Americanos e, em 2022, terminou na décima primeira (11) posição no Mundial. Uma final continental apenas confirma a melhora e o bom momento da equipe.
E o futuro reserva muito mais: agora com a inédita medalha de prata, o Brasil será sede do Campeonato Mundial de Rugbi em Cadeira de Rodas em 2026, novamente disputado em São Paulo, com a esperança de impulsionar ainda mais o esporte paraolímpico nacional.
O vice-campeonato não é apenas uma medalha nova, mas também a representação física de um novo patamar para a modalidade no país. Com muita garra, suor e apoio crescente, a Seleção Brasileira se prepara e conta com conquistas ainda maiores nos próximos anos.