Primeira Copa Nacional Quilombola de Futebol reúne 17 estados no Rio de Janeiro
Evento histórico reúne times femininos e masculinos entre 12 e 15 de dezembro
De 12 a 15 de dezembro, o Rio de Janeiro será palco da Primeira Copa Nacional Quilombola de Futebol, um evento histórico que reúne times femininos e masculinos de 17 estados brasileiros. Realizada pelo Ministério da Igualdade Racial (MIR) do Governo Federal, em parceria com a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) e outros parceiros, a competição carrega o propósito de valorizar a cultura quilombola, promover a igualdade racial e fortalecer os laços entre comunidades espalhadas por todo o país.
Atletas de Goiás, Amazonas, Pará, Rondônia, Sergipe, Bahia, Ceará, Paraíba, entre outros estados, chegam hoje ao Rio após disputas regionais realizadas em seus quilombos, trazendo na bagagem mais do que o desejo de vitória. Cada time carrega as tradições, as histórias e a vivência de seus territórios, transformando o torneio em uma celebração da diversidade e da resistência quilombola.
Além do futebol, o evento cria um espaço de intercâmbio cultural e de fortalecimento de identidades, conectando passado e futuro por meio das raízes quilombolas. Para as mulheres que integram os times, a Copa representa um marco especial, destacando seu protagonismo e reforçando a luta por igualdade de gênero e empoderamento em seus territórios.
O torneio também destaca o esporte como uma poderosa ferramenta de inclusão e transformação social, incentivando a prática esportiva como meio de promover saúde física e emocional, enquanto reforça a importância de criar espaços que celebrem a diversidade. Mais do que uma competição, a Copa Nacional Quilombola de Futebol é um lembrete da força e da riqueza cultural dessas comunidades e uma oportunidade de colocá-las em evidência no cenário nacional.
A abertura oficial está marcada para o dia 12 de dezembro, com partidas programadas até o dia 15. A expectativa é de que o evento consolide um legado que vai muito além dos gramados, fortalecendo o pertencimento e projetando novos futuros para as comunidades quilombolas do Brasil.