Liderando as pesquisas à prefeitura de Natal, no Rio Grande do Norte, a deputada federal Natália Bonavides (PT) recebeu ameaças de morte, que estão sendo investigadas pela Polícia Federal e pela Polícia Civil. O caso ganhou destaque na última quinta-feira (24), quando o suspeito do crime prestou depoimento nas duas corporações. O homem foi identificado após enviar um áudio em um grupo de WhatsApp, em que afirmava ter conhecimento sobre quem contratar para assassinar a deputada e sugeria que os integrantes do grupo dividissem os custos do crime.

A investigação teve início quando Natália registrou um Boletim de Ocorrência (BO) na Polícia Civil, relatando a grave ameaça. A partir do registro, o suspeito foi convocado a prestar depoimento na Delegacia de Crimes Cibernéticos. Devido ao status de deputada federal, a Polícia Federal foi acionada e o caso foi encaminhado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que expediu mandados de busca e apreensão e de condução coercitiva.

O episódio levanta questões sobre a violência política, especialmente em um período eleitoral em que a segurança dos candidatos deve ser uma prioridade. A coleta de dados do celular do suspeito está em andamento, enquanto as polícias civil e federal seguem investigando a origem da ameaça e possíveis envolvidos. A situação de Natália Bonavides ressalta a necessidade de medidas rigorosas para proteger a integridade dos processos eleitorais e a segurança dos candidatos.