O Brasil prepara um voo para retirar brasileiros do Líbano hoje (01). Tanques israelenses e soldados se concentram no sul do país, prontos para uma possível invasão terrestre ao território libanês. Até o momento, a ONU estima mais de 1 milhão de pessoas deslocadas, mais de 1 mil mortes, sendo a maioria de civis, mulheres e crianças.

Israel segue impune, enquanto massacre de Gaza já matou mais de 45 mil palestinos, a maioria crianças e mulheres. O país comandado pelo líder de extrema-direita Benjamin Netanyahu recusou o pedido de França, dos Estados Unidos e da União Europeia para um cessar-fogo.

Além das áreas já afetadas no sul, a capital Beirute foi alvo de bombardeios pela primeira vez nesta segunda-feira (30).

Outro ataque aéreo israelense, realizado na cidade de Tiro, resultou na morte de Fateh Sherif Abu El-Amin, líder do Hamas no Líbano, juntamente com sua esposa e filhos.

A escalada do conflito criou uma crise humanitária no Líbano. A Agência das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) informou que cem mil pessoas já cruzaram a fronteira em direção à Síria, buscando abrigo longe dos combates. Com mais de um milhão de deslocados internos, o país enfrenta um de seus maiores desafios humanitários em décadas, exacerbado pela destruição de infraestrutura e a carência de serviços essenciais.