O cantor Gusttavo Lima foi incluído na lista vermelha da Interpol após a expedição de um mandado de prisão preventiva pela Justiça de Pernambuco, no âmbito da Operação Integration. A investigação apura um esquema de lavagem de dinheiro e práticas de jogos ilegais, que já resultaram na prisão de figuras como a advogada Deolane Bezerra e sua mãe, Solange Bezerra. Desde então, Lima não se apresentou em nenhuma delegacia e é considerado foragido, tendo viajado do Rio de Janeiro para Miami antes da determinação judicial.

As empresas de Gusttavo Lima, Balada Eventos e Produções e GSA Empreendimentos e Participações, estão no centro das investigações por receber grandes quantias de operadoras de apostas online. Segundo informações do G1, essas entidades receberam R$49 milhões da Esporte da Sorte e R$400 mil da Widebet desde o ano passado, levantando sérias preocupações sobre a relação do cantor com atividades ilegais.

A defesa de Lima, por sua vez, se manifestou, alegando que a decisão judicial é “injusta e sem fundamentos legais”. O Tribunal de Justiça de Pernambuco também tomou medidas drásticas, incluindo a suspensão do passaporte do cantor e do seu certificado de registro de arma de fogo, o que aumenta a gravidade da situação.