Israel segue impune, e aumenta massacre no Líbano; mais de 250 mortos em bombardeios
Os recentes ataques israelenses em áreas civis de Beirute, no Sul do Líbano e no vale do Beqaa, marcaram um aumento alarmante na violência
O ditador de extrema-direita Benjamin Netanyahu intensificou os bombardeios no Líbano, resultando em um massacre devastador em Beirute, que deixou mais de 200 mortos e cerca de 1.600 feridos, segundo relatos oficiais. O Brasil condenou os ataques aéreos “nos mais fortes termos”, expressando profunda preocupação com a escalada da violência na região.
Os recentes ataques israelenses em áreas civis de Beirute, no Sul do Líbano e no vale do Beqaa, marcaram um aumento alarmante na violência, levando o Brasil a recomendar que seus cidadãos deixem o país.
Em uma nota oficial divulgada nesta segunda-feira (23), o Ministério das Relações Exteriores brasileiro lamentou as declarações de autoridades israelenses que incentivam operações militares e a ocupação de partes do território libanês. O Itamaraty expressou “grave preocupação” com os apelos do governo israelense para que civis libaneses evacuem suas residências, uma situação que agrava ainda mais o sofrimento da população civil.
“O Brasil renova o apelo às partes envolvidas para que cessem, imediatamente, os ataques, de forma a interromper a preocupante escalada de tensões, que ameaça conduzir a região a conflito de amplas proporções, com severo impacto negativo sobre populações civis”, declarou o governo.
Assistência aos cidadãos brasileiros
O Itamaraty informou que a embaixada do Brasil em Beirute está atenta ao impacto do conflito na comunidade brasileira, oferecendo assistência e orientações necessárias. As autoridades brasileiras mantêm contato permanente com os cidadãos na região, reiterando a importância da segurança e do bem-estar dos brasileiros.
Para aqueles que se encontram em situação de necessidade, o governo disponibilizou um número de plantão consular via WhatsApp: +55 (61) 98260-0610, reforçando o compromisso com a assistência aos seus cidadãos em meio a esta grave crise humanitária.